VOTAR, NÃO VOTAR OU CASTIGAR?
Como alguns dos meus amigos da blogosfera estou indeciso em relação à escolha dum candidato em quem deposite a minha confiança – a última vez que votei foi há 4 anos em Jorge Sampaio para as presidenciais – Poderão acusar-me de não cumprir o dever cívico mas não votar também é um direito ao qual me reservo se achar que nenhum dos candidatos merece o meu voto.
A opção PPD/PSD/CDS/PP é claramente surreal. Só um fanático partidário ou alguém que esteve em coma durante estes meses é que o fará. A opção PS não nos oferece nada de novo. O próprio José Sócrates já se encarregou de dizer que a politica fiscal de Santana é para seguir (?!). Além disso já tem nas suas fileiras alguns dos ex-ministros de Guterres que tão boa conta deram no enterro da economia portuguesa; sendo este mais um caso de Jobs for the boys que se afigura no horizonte já depois de Santana ter oferecido 72 tachos desde que o P.R. dissolveu o parlamento e de vir agora prometer um choque de gestão o que me leva a supor que pretende electrocutar os portugueses.
Votar PCP também não é uma solução viável. Os comunistas pararam no tempo e parecem ter desenvolvido um vírus muito forte contra a modernidade. Não se pode escolher um partido que nem consegue eleger o seu líder de forma democrática.
Por exclusão de partes, resta-nos o Bloco de Esquerda, que se afigura como opção menos mal, embora discorde de algumas das teorias populistas que insistem em defender tal como a de tentar fazer passar a ideia de que os criminosos são bons e os policias maus. Conheço a realidade e sei que não é assim. Os polícias é que são bons e os criminosos é que são maus.
A minha dúvida mantém-se. Deixo-vos, contudo, uma ideia a explorar: Desde o 25 de Abril tivemos alternadamente governos PS e PSD. Os resultados estão à vista. Se as coisas estão mal, a culpa é deles e de mais ninguém. Vamos castigá-los como merecem!
A opção PPD/PSD/CDS/PP é claramente surreal. Só um fanático partidário ou alguém que esteve em coma durante estes meses é que o fará. A opção PS não nos oferece nada de novo. O próprio José Sócrates já se encarregou de dizer que a politica fiscal de Santana é para seguir (?!). Além disso já tem nas suas fileiras alguns dos ex-ministros de Guterres que tão boa conta deram no enterro da economia portuguesa; sendo este mais um caso de Jobs for the boys que se afigura no horizonte já depois de Santana ter oferecido 72 tachos desde que o P.R. dissolveu o parlamento e de vir agora prometer um choque de gestão o que me leva a supor que pretende electrocutar os portugueses.
Votar PCP também não é uma solução viável. Os comunistas pararam no tempo e parecem ter desenvolvido um vírus muito forte contra a modernidade. Não se pode escolher um partido que nem consegue eleger o seu líder de forma democrática.
Por exclusão de partes, resta-nos o Bloco de Esquerda, que se afigura como opção menos mal, embora discorde de algumas das teorias populistas que insistem em defender tal como a de tentar fazer passar a ideia de que os criminosos são bons e os policias maus. Conheço a realidade e sei que não é assim. Os polícias é que são bons e os criminosos é que são maus.
A minha dúvida mantém-se. Deixo-vos, contudo, uma ideia a explorar: Desde o 25 de Abril tivemos alternadamente governos PS e PSD. Os resultados estão à vista. Se as coisas estão mal, a culpa é deles e de mais ninguém. Vamos castigá-los como merecem!
10 Comments:
O raciocínio está correcto, ou pelo menos é igualzinho ao meu.
Nunca deixei de votar.
É só isso que te peço: vota!
Muito bem. Talvez vá mesmo seguir o teu concelho.
Já tinho afirmado:
Eu vou votar. Ou BE ou não gasto tinta com nenhum deles.
Não posso ajudar nessas dúvidas...pois não voto !
Finurias
Por mim, acho legítimo que cada um fundamente a sua opção, da forma que lhe parecer mais correcta. Eu opto pela abstenção, que gostaria de ver devidamente valorada, com todas as consequências; porque acho que é a forma mais eficiente de começar a resolver os nossos problemas. Portanto, o que proponho é que cada um respeite as opções (e os motivos) dos outros. Peço que tenham em conta a grande percentagem de gente que se abstém e que também têm direitos, como cidadãos. Lá porque se recusam a confiar em quem, repetidamente, os (nos) engana, não quer dizer que esses mesmo tenham o direito de decidir sobre coisas importantes para todos nós e para o nosso futuro, sem terem em conta as opiniões da maioria das pessoas. Compreendam que isso não é democracia; e que não avaçamos, nesse caminho, se acharmops que a nossa opinião é que é boa; a nossa "estratégia" é que resulta e, por isso, deve ser imposta a todos; todos se devem conformar com ela. A minha luta é, apenas, por mais e melhor democracia. Sem luta nada se consegue e esta luta vai continuar, qualquer que seja o partido mais votado. Por isso não se me dá quem vai o próximo governo.
Pela primeira vez, não vou poder votar (por estar ausente no estrangeiro). Confesso que sinto um misto de angústia (sou contra a abstenção, apesar de respeitar os que tomam essa opção) e de alívio...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
É melhor pensar sempre pela positiva.. Não sei se desta vez é possível.. LOL
Eu cá vou castigá-los, sim senhora! ;-)
Só não concordo quando dizes que não votar também é uma opção - se realmente não concordas com nenhuma solução apresentada deves votar NULO (ou branco, mas o nulo é melhor, if you know what I mean).
A abstenção é sempre encarada como desinteresse e, realmente, quem não vota depois não se poderá queixar. Se queres expressar o teu desagrado e não a tua indiferença deves votar sempre.
Já imaginaram se todos os nossos pensamentos convergissem num sentido de voto único?...
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