Desta vez é que é!

Vem aí a Pandemia das aves (não é Epidemia por causa do congelamento das carreiras profissionais). José Sócrates já assegurou aos portugueses que importantes medidas estão a ser tomadas para evitar os efeitos desastrosos do vírus H5N1 (isto não é muito animador se nos lembrarmos da eficiência demonstrada na prevenção dos fogos). Este ano, contudo, o Primeiro-Ministro já pediu às empresas ligadas ao comércio das aves que redobrem a atenção, o que, em bom português significa: Matar primeiro as galinhas doentes e vende-las em promoção. Entretanto, enquanto o Ministro da Saúde distribui lupas pelos agricultores, os especialistas já estão no terreno percorrendo o país de lés a lés, de capoeira em capoeira, abrindo os bicos dos galináceos e espreitando pelas goelas dos mesmos à procura do infame parasita que, ao ser descoberto, levará de imediato com um supositório Dolviran nas fuças.
Quando, finalmente me lembro das palavras do agricultor na SIC: “ Gripe? Isso é lá longe, isso é lá longe!” só me ocorre uma ideia:
VAMOS MORRER TODOS!