SÓ VEJO D' ZRT

A campanha politica para as Autárquicas, é o verdadeiro espelho da Nação; um D’Zrt de ideias. A cavidade craniana dos nossos políticos é um local mais insípido e vazio do que a própria sede do Clube de fãs de José Peseiro.
Pergunto-me: Porque não podem os portugueses fazer como a campanha do Jumbo? Boxers para homens e cuequinhas para senhora (ou vice-versa) apenas a 5,90. Os clientes insatisfeitos poderão devolver a mercadoria caso não gostem. Também os políticos deveriam ter um período experimental.
- Tome lá um Manuel Carrilho. Se não gostar dele, pode devolve-lo dentro de uma semana!
- Mas é para oferecer à minha sogra que sofre de incontinência.
- Oh, não faz mal. Pode devolve-lo mesmo todo cagado que ele está habituado.
Ou então:
- Gostaria de levar um Santana Lopes para casa. Que acha?
- Sinceramente, não o aconselho. A durabilidade é muito limitada e, além disso, o tecido abre buracos por todo lado!

Afinal que historia é esta dum gajo do PP andar a oferecer chouriços com a sua fotografia? É um novo método para cativar os eleitores? Que diz um gajo destes à população?
- Projectos? Que merda é essa? Eu tenho chouriços para distribuir!
Já imaginaram se a moda pega? Daí a nada temos o José Sócrates a usar o tempo de antena para falar ao país:
- Portugueses, sei que vos menti, que vos enganei, que cedi a pressões e não cumpri nenhuma promessa. Contudo… Tenho aqui uns chouriços para vos dar! São uma delícia. Já não ponho mais nada na boca!

Como é que um Politico se torna Ministro Campeão Europeu? Houve algum campeonato para tal? Que provas tem um Ministro de suplantar para se tornar o melhor? Lançamento de Projectos? Epá, o gajo lançou o Projecto do Centro Cultural a uns 400 metros! Não sei, mas estou desconfiado que tanta troca de amabilidades pressupõe também oferta de chouriços!

P.S. Caros candidatos do PSD. Agradeço a canetinha e a caixinha de fósforos que me deixaram na caixa de correio. No entanto, devo recordar-vos que anda por aí malta a oferecer linguiças, arranjos dentários e até empresas tecnológicas. Por isso, não sejam forretas, vamos lá abrir os cordões à bolsa!