Que rica taxa de produtividade!

Escrevo-vos esta crónica para vos dar conta de que nem tudo vai mal na Republica portuguesa. Quando se fala em crise e no despesismo neandertal do governo socialista no que diz respeito à função pública, chega-nos uma notícia que vem provar a tese de que há sempre alguém pior do que nós; O Governo israelita contratou 11 assassinos para matarem um líder do Hamas enquanto passavam férias numa Estancia de luxo. É uma notícia deste tipo que faz corar o Ministro das Finanças português (com ou sem tintol). Digo, 11 assassinos? Não bastava apenas um? E tinha logo que ser num hotel de 5 estrelas? Estamos na evidência duma situação de controle tresloucado do dinheiro dos contribuintes israelitas. É certo que eles gostam muito de ver o ser dinheiro aplicado em tudo o que sirva para derrubar palestinianos, mas há limites para tudo!
Vejamos, lá na aldeira de cima, o Manel bebeu uns copos, pegou num machado e decapitou a mulher; assim, limpinho. Tudo, só porque esta, ignorando as palavras do Padre “Para o bem e para o mal, na saúde e na doença”, torcia o nariz a levar porrada sempre que ele emborcava um tintol de 5 litros. Enfim, deixemos o Manel, a Maria e o machado, que entre marido e mulher ninguém deve meter a colher. O que gostaria de ressalvar é que teria saído muito mais barato ao Governo israelita se tivesse contratado o Manel para assassinar o líder do Hamas. Primeiro, porque os portugueses estão tão habituados aos salários dos 500 euros, que já nem pestanejam quando a proposta lhes surge pela frente. “A menina Maria, quer trabalhar na Modalfa não quer? Então, tome lá. São 500 euros. Não me agradeça já”; Segundo, porque o Manel jamais exigiria um resort de luxo para a matança. Português como é, uma residencialzinha de 2 estrelas bastava. “Oh, Cristo! Atão, eu não matei a minha mulher na casa-de-banho que tenho lá atrás no quintal? É um cheiro a merda que não se pode!”.
Resumindo, são precisos onze israelitas para matarem apenas um gajo barbudo! Em Portugal bastou o Manel; É certo que a sua vítima era mulher, mas tinha barba também.

São notícias destas que mantêm acesa a chama da minha esperança em Portugal.

Nota de rodapé: o Carlos Queirós diz que quer ver Portugal no Pódio na África do Sul. É possível, Carlos. Depende do número de lugares que este tiver!