quarta-feira, abril 27, 2005

DAQUI POSTO DE COMANDO DAS FORÇAS ARMADAS

- Estou sim, Capitão. Tomamos o Quartel como disse e sem disparar um único tiro!
- Sem um único tiro? Eh, pá. É mesmo incrível, normalmente nas revoluções há sangue derramado. Mas não encontraram nenhum cabrão fascista em quem pudessem ter gasto uns cartuchos?
- Não. Fomos onde nos disse mas todos aqueles que encontramos estavam de punho erguido gritando vivas à revolução.
- Hum, é muito estranho. Parece que a terra os engoliu. Então e o Marcelo? Apanharam-no ao menos?
- Sim. Mas foi por um triz! Imagine que o cabrão tentou passar por nós disfarçado de empregada da limpeza agarrado a duas malas cheias de talheres de prata!
- Ah, sim?
- Pois! Acontece que o Carvalho, sabe como ele é, não resiste a rabo de saia e vai daí mandou-lhe um valente apalpão no cu. Ela, ele soltou um grito com um vozeirão e deu-lhe uma grande estalada na cara que lhe deixou um dente a abanar. Foi então que reparamos que a gaja tinha demasiados pelos na cara e detivemo-la… a ele.
- Sim, pois. Muito bem. Mais alguma coisa a relatar?
- E… não. Quer dizer, nada de importante à excepção do prisioneiro ter posteriormente pedido o número de telefone do Carvalho.

7 Comments:

Blogger Pedro F. Ferreira said...

... e assim se desenvolveu o situacionismo lusitano.

10:26 da tarde  
Blogger armando s. sousa said...

Se se passase hoje certamente o Marcelo pedia o E-mail do Carvalho.
Faz-me lembrar a história do caçador europeu em África. Vou contar:
O europeu foi fazer um safari, na verdade era português, mas para a história não tem muita importância. Como estava a dizer foi fazer o safari, com um grupo de bastante distinto, pois a caça em África é só para quem pode. A um momento da jorna, o nosso ilustre caçador sentiu-se cansado, e disse aos demais que ficaria a descançar debaixo de um embondeiro. A um certo momento do descanço um Macaco atrevido lebrou-se brincar com o dito caçador, e saltou-lhe para a espinha, no exacto momento em que um dos ilustres amigos voltou atrás para confirmar que tudo estava bem com o colega. Como é lógico foi uma f*** estragada. O caçado fez o amigo jurar que nunca contaria nada a ninguém, o qual jurou. Passado uns meses encontrou o amigo, e achou-o deveras melancólico. Então perguntou-lhe o que se passava, ao que este respondeu: Lembras-te do macaco?
Claro que me lembro. Pois é´esse o problema. Pá, mas eu não disse nada a ninguém! Eu sei:! Mas o macaco não escreve nem manda Fax!

Hoje apetece-me escrever no blogues dos outros.
Desculpa.

Aquele abraço.

10:26 da tarde  
Blogger Francis said...

Já conhecia. Mas é muito boa!
Manda sempre!
Um grande abraço.

11:43 da tarde  
Blogger BlueShell said...

essa agora....


Estou a chá...

Estou muito enjoada...Vim só dizer olá!

OLÁ!

Foi a medicação para curar a amigdalite...
Deu-me “volta à vesícula”....Jinho, BShell

(ai......)

4:16 da tarde  
Blogger Crepúsculo Maria da Graça Oliveira Gomes said...

Passei por cá dei uma olhadela, volto amanha com mais tempo para comentar o post. Um abraço

5:13 da tarde  
Blogger mfc said...

Pois, não havia telemóveis!

10:48 da tarde  
Blogger Raquel Vasconcelos said...

LOLOLOLOLOLOLOLOL
Estava aqui tão mal disposta...
LOLOL Obrigada!

(Raquel V.)

2:37 da manhã  

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