Amores de Verão - Ingrid Schmertzenschmidtzentaller
Como o "prometido é devido"; a pedido de vários e-mails imaginários, ficam aqui algumas das minhas aventuras amorosas deste Verão.
Ingrid Schmertzenschmidtzentaller parecia uma deusa submarina saída das águas do Atlântico. Esta robusta alemã de farta cabeleira debaixo dos braços, facilmente povoaria a mente mais Sado-feti-masoquista que qualquer veraneante (eu, não!) que passasse na praia àquela hora e parasse para contemplar o seu corpo escaldante e a sua ingenuidade ao desconhecer que a praia de nudismo ficava 50 quilómetros para a esquerda. Foi o destino que nos colocou no mesmo caminho. A Ingrid emergiu com um penso higiénico colado à testa - certamente perdido por uma incauta nadadora – e preparava-se para o arrancar quando a impedi. O meu vasto conhecimento em medicina (comprei 2 fascículos médicos do Planeta Agostini) levou-me a agir quase instintivamente. Num salto acrobático, coloquei-me à sua frente e segurei-lhe o braço mesmo a tempo. Expliquei-lhe que o penso deveria ser arrancado apenas por profissionais e, dito isto, arranquei-o com um vigoroso esticão. Ingrid sorriu-me e ficamos a ver o pôr-do-sol, que demorou dois minutos, em silêncio.
Convidei-a para passar a noite comigo e ela concordou depois de inicialmente pensar que lhe estava pedindo duas latas de conserva de atum. A casa tinha uma grande escadaria que, apesar de íngreme não assustou a minha deusa germânica que de um só impulso, me levantou do chão e levou ao colo até à porta que arrombou com um pontapé, tendo deixado o tacão do sapato espetado na madeira da mesma.
Mancou até ao quarto onde me atirou sobre a cama como se fosse um boneco de trapos e algemou à cabeceira. A seguir despiu-se e saltou-me para cima proferindo uma enigmática risada (… bip… bip…) Quando terminamos, veio a parte mais difícil; dizer-lhe que a nossa relação estava condenada, não passava duma noite de prazer furtivo, que tinha sido um joguete nas minhas mãos, que amanhã provavelmente estaria na cama com uma finlandesa ou iraquiana. Ela deve ter percebido, porque finalmente abriu a boca para reconhecer o duro e cruel contraste entre a realidade e os bons momentos passados.
- Schwein! Klein bum-bum!
Ditas estas palavras de reconhecimento; pegou nas roupas e saiu mancando, esquecendo-se de me devolver as chaves das algemas.
- Ingrid, estás ai?
A situação só pioraria se tivermos em conta que, a saída da Ingrid, significava que esta não era a sua casa. Pois bem, também não era a minha!
É verdade que sou um excelente atleta e faço quilómetros de corrida todos os dias à beira-mar, mas tentem lá fazer 200 metros com uma cama de 80 quilos às costas! Como se não bastasse, era a noite da festa da Nossa Senhora dos Navegantes e as ruas estavam apinhadas de gente. No entanto, creio que simulei muito bem a situação apesar de ter chegado a casa com um Pastor alemão pendurado pelos dentes no meu testículo esquerdo!
Ingrid Schmertzenschmidtzentaller parecia uma deusa submarina saída das águas do Atlântico. Esta robusta alemã de farta cabeleira debaixo dos braços, facilmente povoaria a mente mais Sado-feti-masoquista que qualquer veraneante (eu, não!) que passasse na praia àquela hora e parasse para contemplar o seu corpo escaldante e a sua ingenuidade ao desconhecer que a praia de nudismo ficava 50 quilómetros para a esquerda. Foi o destino que nos colocou no mesmo caminho. A Ingrid emergiu com um penso higiénico colado à testa - certamente perdido por uma incauta nadadora – e preparava-se para o arrancar quando a impedi. O meu vasto conhecimento em medicina (comprei 2 fascículos médicos do Planeta Agostini) levou-me a agir quase instintivamente. Num salto acrobático, coloquei-me à sua frente e segurei-lhe o braço mesmo a tempo. Expliquei-lhe que o penso deveria ser arrancado apenas por profissionais e, dito isto, arranquei-o com um vigoroso esticão. Ingrid sorriu-me e ficamos a ver o pôr-do-sol, que demorou dois minutos, em silêncio.
Convidei-a para passar a noite comigo e ela concordou depois de inicialmente pensar que lhe estava pedindo duas latas de conserva de atum. A casa tinha uma grande escadaria que, apesar de íngreme não assustou a minha deusa germânica que de um só impulso, me levantou do chão e levou ao colo até à porta que arrombou com um pontapé, tendo deixado o tacão do sapato espetado na madeira da mesma.
Mancou até ao quarto onde me atirou sobre a cama como se fosse um boneco de trapos e algemou à cabeceira. A seguir despiu-se e saltou-me para cima proferindo uma enigmática risada (… bip… bip…) Quando terminamos, veio a parte mais difícil; dizer-lhe que a nossa relação estava condenada, não passava duma noite de prazer furtivo, que tinha sido um joguete nas minhas mãos, que amanhã provavelmente estaria na cama com uma finlandesa ou iraquiana. Ela deve ter percebido, porque finalmente abriu a boca para reconhecer o duro e cruel contraste entre a realidade e os bons momentos passados.
- Schwein! Klein bum-bum!
Ditas estas palavras de reconhecimento; pegou nas roupas e saiu mancando, esquecendo-se de me devolver as chaves das algemas.
- Ingrid, estás ai?
A situação só pioraria se tivermos em conta que, a saída da Ingrid, significava que esta não era a sua casa. Pois bem, também não era a minha!
É verdade que sou um excelente atleta e faço quilómetros de corrida todos os dias à beira-mar, mas tentem lá fazer 200 metros com uma cama de 80 quilos às costas! Como se não bastasse, era a noite da festa da Nossa Senhora dos Navegantes e as ruas estavam apinhadas de gente. No entanto, creio que simulei muito bem a situação apesar de ter chegado a casa com um Pastor alemão pendurado pelos dentes no meu testículo esquerdo!
16 Comments:
Xiiii!!!!!!!!! Eu sei o que isso é!! Ando á dois meses com 3 serras da estrela pendurados!!!
ehehehhe!!! Saudações infernais!!!
=) so rir mesmo!
ta fantastica a descriçao... ja agora, lembra.te que o melhor é nao deixar que desconhecidos nos algemem a uma cama =D
beijinho
:):):):) (eu a rir...)
de facto a tua imaginação e levada do "diabo"!!!!
algemas... algum fetiche????
Acho notavel a tua capacidade para decorares o sobrenome da moçoila!!! ehehehe
Um abraço.
hahahahaha!
Nem tudo correu mal! Apercebeste-te que a Ingrid não estava com o período, foste perspicaz, deste-te a devaneios com bondage, sujaste lençóis que não são teus e no fim ainda ganhaste uma cama e um cão, não é para todos! Ah! Não desesperes, se o testículo direito ainda funcionar nada está perdido. Aproveita o esquerdo para as oporunidades! :D
Abraço
E a Ingrid? Que é feito dela?
...uma lágrima minha que eu quero que se transforme num sorriso para te desejar uma boa noite...
Besitos
«Robusta» é eufemismo... :)
Imperdível, cum caraças, obrigado por me fazeres rir assim, porra até tou engasgado. Bom fim de semana
Belzebu, 3 Serra da Estrela??? Isso significa o quê? 3 Testículos??!! :-)))
João, uma cama e um cão. Bem lembrado!!!
Meninas, fetiches, sim. Todos temos, não é??? :-)))
Mentecapto, A Ingrid provavelmente voltou para o mar :-)
Talk, até que em fim!!!!!
A todos, um grande abraço e muito muito obrigado
Klatuu, Não. ela chama-se Ingrid, mesmo! :-)))
Barão, lá diz o roto para o nu! :-)
Abraços!
Pelo barãodatroia2 tive uma visão do teu blog, os meus parabens pelo mesmo, é hilariante mesmo, está com gosto e dá mesmo para desopilar a cabeça das desgraças deste país.
Fazes uns comentários porreiros e dentro da graça com mel, vinho do pias, vê lá se pias mesmo, bom fim de emana, prometo vir mais vezes. touaqui
Ò valha-me Santo Ambrósio, Menino, que tu tens uma imaginação inesgotável, bolas!!!
Olha lá atleta: ainda encontraste alguém pelo caminho, nessa corrida com a cama e o cão?
Beijo grandeeee
Que dizer perante esta história, se não que tens uma imaginação fértil!:-))
Bom fim de semana
beijoca
Touaqui, obrigado pela visita. O que digo aos meus amigos é: Faz como estejas na tua casa, só não deixes a cinza do cigarro em cima do sofá :-)))
M, Cruzeiro, um beijo enorme.
... e sim... posso ter encontrado alguém pelo caminho mas isso seria outra história!
Andas armado em 'Dali' da literatura?!?!
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