Entrevista Flash! (link)

O Barbiku entrevista Olegário Benquerença e Jacinto Paixão, duas das vozes da indignação dos árbitros.
BB – Como receberam a notícia de que, afinal, o ouro que os árbitros recebiam como “lembranças” era falso?
OL - É uma vergonha! Qualquer dia o Curso de Árbitros da Federação terá que incluir a Disciplina de Detecção de Minerais Valiosos. De outra forma corremos o risco de partir os dentes a tentar descobrir se as “prendas” que nos dão são verdadeiras ou falsas. Já não há respeito!...
JP – A mim, garantiram-me que era ouro boliviano, e dai a sua cor azulada! Agora, até já desconfio dos pudins de caramelo que me ofereceram na semana passada!”
BB - Como se não bastasse, corre agora a informação de que as viagens à Madeira eram coroadas de umas valentes sopradelas no apito na forma de orgias patrocinadas pelo Clube de Futebol Nacional. Que têm os senhores a dizer?
OL - Não senhor, não era nada Nacional, a maioria das gajas até eram estrangeiras!
JP - O quê? Então também houve orgias com gajas?!
BB – Bem… têm alguma coisa a comentar sobre o facto de nos últimos jogos no Funchal, os dois Juízes-de-linha actuarem no mesmo lado do campo, muito juntos e de apenas ser visível a bandeirinha nas mãos de um deles?
OL – Huuum, não vi nada!
JP – Eu também não!
BB – Senhor, Jacinto Paixão, então e aquelas caldeiradas no Porto; sempre chegou a descobrir quem as pagava?
JP – Tem graça que não, mas olhe; Agora que se descobriu esta história do ouro falso, já nem tenho a certeza de que aquilo seria mesmo caldeirada. Os paneleirões vinham cheios de amêijoa, mas a maioria eram só cascas vazias. Olhe, um dia até descobri um corta-unhas no fundo do tacho! Olegário, tu chegaste a ir lá depois dos jogos?
OL – Qual? Àquela da esquina?
JP – Sim. Essa!
OL – Não. Eu só mandava arranjar as unhas dos pés à quarta-feira.