Quem foi Klaus Schmertentallerschneider? (Ópera de qualidade)
Sobe o pano: Hans irrompe pelo quarto de Isabella com uma trágica noticia.
- Isabella, minha amiga. Lamento ser-te o mensageiro da desgraça mas tenho uma notícia tão trágica quanto horrível e terás que ser muito forte…
- Ò meu Deus, Hans! – Cruza as mãos sobre os enormes seios – O meu Klaus! Aconteceu-lhe uma desgraça!
- Sim… ele… morreu. Morto está.
Ela deixa-se cair em pranto na cama. Ergue-se depois de limpar o nariz aos lençóis de seda.
- Como foi que morreu?
- Na mais pura demonstração do seu amor por ti. Vinha a caminho para te ver e despistou-se na curva do morto. Ainda não sabemos porquê, se por excesso de velocidade, se terá adormecido a conduzir ou talvez por os travões da bicicleta a pedal terem falhado. O certo, bela Isabella, é que ele caiu duma altura de 200 metros mesmo em cima do galinheiro da frau Valquíria.
- Oh, meu Klaus, meu amor! Sabes se terá suspirado ainda alguma coisa? O meu nome?
- Segundo, testemunhas: Aaaiii!...
- Então, morte imediata não teve?
- Não. A sua queda foi suavizada pelas galinhas e pelo mesmo feno que aconchegou Cristo na sua caminha. O problema foi que a frau Valquíria perdeu a cabeça quando deu com três galinhas esmagadas e… matou-o à vassourada.
- Pobre Klaus! Que vai ser de mim que carrego a sua semente no meu ventre?
- Como? Ele engravidou-te?
- Sim… Acho que foi ele…
- Isabella, apesar do momento não ser oportuno, tenho que te confessar a verdade. Klaus não te merecia. Ele… Ele tinha um caso amoroso com a tua mãe!
- Como? Que dizes? A minha mãe morreu há cinco anos!
- É doentio. Eu sei…
- Oh, Hans. Estiveste todos estes anos à minha frente e nunca te vi. Tu sim, és meu amigo. Nem consigo pensar como fui capaz de te guardar este segredo.
- Qual segredo, Isabella?
- Disse-mo a minha mãe, que o Senhor a tem. O teu pai não é Fritz Schwein como pensas. O teu pai é Karl Schwein, um soldado que combateu na guerra prussiana mas como perdeu as pernas na guerra, não conseguiu voltar para casa e tem agora uma sapataria em Viena.
- Não pode ser!
- Oh, Hans. Como podes ser ingénuo? A esposa do teu pai é um negro das galés. Ou vice-versa. Nenhum deles poderia carregar o teu embrião.
- Oh, não! E provavelmente nunca tive nenhum problema nas costas e enganaram-me quando me punham creme e… Mas, não interessa. Nós amamo-nos. Vamos casar e seremos felizes para todo sempre.
Isabella, louca de felicidade desata dançar aos círculos pelo palco. Cai no fosso da orquestra e parte uma perna. Hans, consumido pelo desgosto, desembainha a espada e trespassa o seu coração caindo no chão já sem vida.
Desce o pano: Fim do primeiro acto.
- Isabella, minha amiga. Lamento ser-te o mensageiro da desgraça mas tenho uma notícia tão trágica quanto horrível e terás que ser muito forte…
- Ò meu Deus, Hans! – Cruza as mãos sobre os enormes seios – O meu Klaus! Aconteceu-lhe uma desgraça!
- Sim… ele… morreu. Morto está.
Ela deixa-se cair em pranto na cama. Ergue-se depois de limpar o nariz aos lençóis de seda.
- Como foi que morreu?
- Na mais pura demonstração do seu amor por ti. Vinha a caminho para te ver e despistou-se na curva do morto. Ainda não sabemos porquê, se por excesso de velocidade, se terá adormecido a conduzir ou talvez por os travões da bicicleta a pedal terem falhado. O certo, bela Isabella, é que ele caiu duma altura de 200 metros mesmo em cima do galinheiro da frau Valquíria.
- Oh, meu Klaus, meu amor! Sabes se terá suspirado ainda alguma coisa? O meu nome?
- Segundo, testemunhas: Aaaiii!...
- Então, morte imediata não teve?
- Não. A sua queda foi suavizada pelas galinhas e pelo mesmo feno que aconchegou Cristo na sua caminha. O problema foi que a frau Valquíria perdeu a cabeça quando deu com três galinhas esmagadas e… matou-o à vassourada.
- Pobre Klaus! Que vai ser de mim que carrego a sua semente no meu ventre?
- Como? Ele engravidou-te?
- Sim… Acho que foi ele…
- Isabella, apesar do momento não ser oportuno, tenho que te confessar a verdade. Klaus não te merecia. Ele… Ele tinha um caso amoroso com a tua mãe!
- Como? Que dizes? A minha mãe morreu há cinco anos!
- É doentio. Eu sei…
- Oh, Hans. Estiveste todos estes anos à minha frente e nunca te vi. Tu sim, és meu amigo. Nem consigo pensar como fui capaz de te guardar este segredo.
- Qual segredo, Isabella?
- Disse-mo a minha mãe, que o Senhor a tem. O teu pai não é Fritz Schwein como pensas. O teu pai é Karl Schwein, um soldado que combateu na guerra prussiana mas como perdeu as pernas na guerra, não conseguiu voltar para casa e tem agora uma sapataria em Viena.
- Não pode ser!
- Oh, Hans. Como podes ser ingénuo? A esposa do teu pai é um negro das galés. Ou vice-versa. Nenhum deles poderia carregar o teu embrião.
- Oh, não! E provavelmente nunca tive nenhum problema nas costas e enganaram-me quando me punham creme e… Mas, não interessa. Nós amamo-nos. Vamos casar e seremos felizes para todo sempre.
Isabella, louca de felicidade desata dançar aos círculos pelo palco. Cai no fosso da orquestra e parte uma perna. Hans, consumido pelo desgosto, desembainha a espada e trespassa o seu coração caindo no chão já sem vida.
Desce o pano: Fim do primeiro acto.
16 Comments:
Olá,
Passei para ver as novidades e deixar um beijo
ès mesmo marado ó diabinho
(aproveitando o (um, o meu) intervalo):)
Que sarcástico! Quase mórbido!....
grssss
Que vai-vem de amores trágico-cómicos!
Beijjjjjjjjjjjjjjoooooooooooooooooooo para ti.
Muito boa esta tua "ópera" novela!!!
Li-a (não me perguntes porquê, são alucinações minhas) a imaginar as personagens cantando como numa ópera. Que visão eu tive!!!
Um abraço.
Estás esquecido das presidenciais? nem parece teu!
poxa, dás cabo de mim... tanta maldade, senhor... :)
tens uma imaginação... qq dia venho roubar umas ideias... :)
abraço
p.s. comojá comentei o teu post...respondi à tua inquietude...obrigado
Ohhhhhhh... de espanto, mesmo!
Ó céus, ó tragédia... ó amigo... isto é um pré-guião de novela mexicana, que se desenrola na Alemanha, com meninas suecas, com direitos de adaptação para o 'bel canto'??? !!! <:o)
...
Que delícia!
Fizeste-me rir, mais uma vez, e isso agardece-se com um abraço.
...
O humor é afrodisíaco... este teu blog ainda causa estragos. :))
Ni*
Também eu estou a aplaudir de pé!!!! :D
Homem, tu por favor escreve e manda pra todo o lado e mais algum!
Ès genial!!!
Que "inveja" (daquela saudável e boazinha, que eu cá, ñ alimento sentimentos mesquinhos an?!!!)
mt beijinhos
Um bocadito arredada e sem paciência, mas hoje apeteceu-me matar saudades dos amigos. Beijo Francis!
É humor de qualiade!
Um abraço, Francis.
Uma boa peça!!! Vou agora fumar um cigarro lá fora e já volto para o 2º acto..:)
Ó Guru, qué passa?
Novela?... ah, já sei - já t'as farto das presidenciais, não é? Já tás como o boss da agência Lusa, sim?...pronto, 'tão 'tá bem!
:*
Uma verdadeira trágico-comédia! :)
Foi a misty...
e ainda bem, que ri que nem uma perdida! Coisa que hoje me parecia absolutamente impossível!
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