QUO SÓCRATES?

É por demais sabido que nestas coisas de politica, quem leva um soco nas ventas fica atarantado, desorientado e, ainda não totalmente restabelecido, já tem uma grande questão a resolver: Quo Vadis? Apesar de invariavelmente, quando as coisas correm mal, ser o Vadis quem paga as favas, neste caso particular, o Quo que muitos eleitores vão exigir será mesmo o do grande derrotado destas presidenciais; José Socrátes. O homem que empurrou alegremente o Manuel para a frente para depois lhe puxar o tapete de Arraiolos por debaixo dos pés.
As coisas não podiam correr pior ao líder socialista; garantira ao povo que este ano poderia ser o “ânus erectus”, aquele em que os portugueses começariam, aos poucos a erguer a cabeça. No entanto, com a economia no buraco em que está, pouco mais restará ao líder socialista que mandar os inspectores das Finanças, nos dias de chuva, ao fim dos Arco-íris à procura de potes cheios de ouro (não existem, acreditem!). Ou então, continuar a divertir os portugueses anunciando novos mega-projectos surrealistas como um Aeroporto Internacional de Monchique, um mega estaleiro Naval na Covilhã, ou a construção dum mega Estádio de Futebol no Redondo que serviria as populações do interior Norte, Centro, Sul e Ilhas.
Quanto a Soares, o Barbiku sabe que o líder socialista ainda conta com ele para as presidenciais de 2011, estando neste momento à procura dum frasco do Tofina de 500g para guardar e preservar a massa encefálica do dinossauro cor-de-rosa num liquído manhoso que teve óptimos resultados no Michael Jackson (Miguel Jacinto). Mário Soares poderá, assim, dentro de 5 anos bater mais um recorde português no Guiness: O primeiro candidato presidencial da história do Universo (e talvez do mundo) a concorrer à liderança dum país dentro dum frasco de vidro! Em todo caso, o P.S. pode sempre contar com o Manuel Alegre como alternativa de recurso.
A respeito do Cavaco; não compreendo tanto motivo de estupefacção pela sua vitória. Que Nação estaria melhor posicionada para eleger uma amostra de ditador de porcelana de 2ª categoria, senão um país de lançadores de beatas ao chão e guardanapos pelas janelas dos carros?
O Aníbal ganhou as eleições. O povo tem-no. O povo merece-o!