A crónica masturbante

Segundo o psiquiatra, Afonso Albuquerque, 5 a 10 pessoas morrem por ano em Portugal asfixiadas devido à … masturbação. Esta revelação vem dar novo alento à expressão: Afogar o ganso! Depois ainda vêm dizer que os espanhóis batem à castanhola! Aconselha-se qualquer simpatizante desta prática secular, o uso de duas botijas de oxigénio para se evitarem riscos desnecessários ou, caso não as possa comprar, que a pratique em publico ou de forma assistida.
O Carteiro Zé Miguel lamenta que as novas tecnologias, roubem todo o glamour duma carta escrita à mão. Diz que agora só distribui publicidade e contas para pagar mas que antigamente entregava muitas cartas de amor. Aqui coloca-se a primeira questão: Como é que o Zé Miguel sabia que transportava cartas de amor? Teria que as abrir para as ler. Isto faria dele um violador da lei e provavelmente potencial candidato ao grupo dos 5 a 10 que morrem por ano asfixiados. Afirma ainda que já foi atacado por cães; Pudera! Lendo as cartas antes de as entregar, quem é que não lhe atiça os animais? Finalmente diz que já foi recebido por pessoas em roupa interior confirmando assim que prestou serviço entregando correspondência na sede do Governo Regional da Madeira.
“Sem dinheiro não há palhaço!” A frase cliché é do Alberto João, o tal que vive numa ilha rica. No entanto, para quem se considera Homem de palavra (homem, aqui é conceito tridimensional) deu o dito por não dito, ao reclamar do corte de verbas do Ministro Teixeira dos Santos para as suas Berlengas. Ou seja: Não houve dinheiro mas o palhaço cantou na mesma!
O Procurador da Republica cessante Souto Bigodes Moura confessa, na hora de bater com a porta que deveria ter contratado 200 assessores de imagem e 300 de imprensa. Eu não vou por ai e digo mais, com muito menos dinheiro fazia a festa. Ao invés dos 200 assessores de imagem eu contratava-lhe um barbeiro para lhe rapar os bigodes. Poupava logo aqui 199 cargos e o Zé dava-me uma medalha. De resto, contratava umas cinco secretárias de mini-saia habituadas a bater com as duas mãos… as cartas que lhes ditasse.