Ò pá, ensaboa-lhe as costas!

A Direcção do Benfica apresentou queixa contra o árbitro Olegário Benquerença por este ter recusado cumprimentar José Veiga aquando do jogo Benfica-Setubal referente à Supertaça.
Sejamos realistas, qualquer árbitro por muito corrupto que seja recusar-se-ia cumprimentar alguém que anteriormente lhe tivesse dirigido palavras menos elogiosas (para não dizer pior); ora o nosso Olegário (não me consigo habituar a este nome) não foge à regra! Aliás este árbitro, que até tem as insígnias FIFA, não é corrupto embora sofra duma doença extremamente rara conhecida por Daltonismo Parcialis; ou seja, por muita querença que tenha, está limitado na distinção de cores, sendo o AZUL a única que consegue discernir.
Nesta época transacta, o facto de arbitrar com um olho de vidro, fez dele o reforço mais importante do FC PORTO (clube prestes a comemorar 600 anos! É verdade, descobriu-se agora que um dos antepassados do clube do animal que não existe esteve na batalha pela conquista de Ceuta em 1415!) tendo sido decisiva a sua acção jogos Benfica-Porto e Porto-Gil Vicente.
Por fim, o protesto dos benfiquistas segundo o qual, logo após o final do jogo o árbitro terá recusado receber Veiga alegando “estar tomando banho” esbarra na questão semântica. Neste caso, existem duas versões diferentes: Para uns o juiz da bola terá dito: “O Veiga está aí? Diga-lhe que estou no banho!” Na segunda versão, bastante mais consistente, ele terá dito: “O Veiga está aí de caneta em riste? Pois então diga-lhe que estou no banho tentando ensaboar as costas!”