EU JURO QUE TENTEI...

… Tentei desligar-me. Porque não tinha tempo nem paciência. Durante uma semana isolei-me dos blogues, deixei de ver o noticiário para não me sentir tentado a voltar a esta prosa de índole vomitável. No entanto… Finalmente, percebi: Eu não escrevo para os outros lerem mas como forma de terapia barata para manter a minha própria sanidade mental. Estou-me borrifando se gostam de mim ou não; apenas preciso desabafar as frustrações provocadas pelo desgaste a que este país nos inflinge constantemente. Bem poderia consultar um médico de doidinhos, mas a minha (in)disponibilidade financeira obriga-me a confinar a minha insanidade entre quatro paredes. Também poderia frequentar os shows de Strip do Exótica, que têm o condão de me acalmar o cérebro – pelo menos a parte irracional – no entanto, também sai caro para além do facto de colocar notas nas ligas das raparigas poder provocar tendinites nos dedos. Assim, resta-me o Barbiku, a melhor forma de terapia que pude desenrascar a custo sustentável. Vou, não vou… enfim…
Paulo Portas manifestou-se disponível para voltar a chefiar o Partido-que-não-serve-para-nada. Tal disponibilidade é louvável, se tivermos em conta que, nos dias de hoje, levamos uma vida a correr de casa para o trabalho e vice-versa. Sorte do CDS-PP que conseguiu agora um re-candidato que não tem nada para fazer!
O Barbiku sabe que o Alberto João se prepara para por fim à dependência economica do seu jardim em relação ao contenente através dum forte investimento na produção da sua principal fonte de receitas logo a seguir aos subsidios continentais; o cultivo da banana. A aposta passa pela macanização da apanha e descasca do fruto fálico, tendo já sido contratados para o efeito 800 macacos especializados vindos directamente de África. Os madeirenses deixam assim de ter que descascar a banana com o cu.
A Carolina Salgado está sem Segurança policial mesmo sendo a principal tesmunha no caso “Apito dourado”. Apesar da vitalidade da informação de que dispõe, a ex-Primeira Dama do Porto, faz a vida dela normal sem ter... ninguém em cima. Facto que constitui uma mudança radical no seu ecossistema. A recém-escritora já terá confessado intimamente que há mais de 2 meses que não acorda debaixo dum corpo seboso tresandando a Super-Bock; facto que a perturba imenso. Para agravar a situação, sempre que a vão entrevistar e lhe colocam um microfone à frente da cara, ela leva-o à boca e lambe-o num acto reflexo que não consegue controlar. Por outro lado, tornou-se dificil arranjar companhia. Os gajos reconhecem-na de imediato e a palavra passa de boca em boca: “Faças o que fizeres, não deixes que ela te assopre o apito!”.
O Menistro Manel Pinho, uma especie de Zé-sempre-em-pé da Corte, apresentou as suas linhas de ataque ao turismo algarvio para a saison 2007. Revelando um visão e argúcia equivalentes a um Tritão macho em altura de acasalamento, Pinho resolveu mudar o nome Algarve para... Allgarve. A apresentação foi feita na capital, a cidade de Lisbonna e, diga-se, em boa altura, já que o nome Algarve já cansava um bocadinho e a malta cá de baixo pedia outra coisa, embora a nossa preferência dos nomes fosse para Arkansas, Texas ou Maiami! Ainda pensamos em Florida, mas o nome tinha uma conotação amaricada. Por outro lado, nós algarvios; temos vergonha da nossa língua que é apenas a Quinta mais falada no mundo e só estão umas centenas de línguas e dialectos atrás de nós. A ideia deste Governo de Joseph Socratch é excelente ficando apenas uma questão a pairar sobre as nossas cabeças: Para quando os nomes das cidades e a sinalização em inglês? Querem que os pobres dos camones se percam na estrada? Ponham lá essas cabecitas a marchar. Levem este assunto ao vosso next congress, se necessário exponham o caso ao Presidente Kavako, mas don’t let this oportunity cair em esquecimento.