Porque será...

... que os portugueses preferem a Praia à Politica?

No livro “Foi assim” a Comunista que virou Social-democrata, Zita Seabra descreve aquilo que se lembra de Foice & Martelo ao peito. Zita conta que foi uma espécie de militarista convicta mas que agora está melhor, graças a Deus, e que os comprimidos fizeram mesmo efeito. Este livro obrado em mais de 200 páginas não deixa de ser polémico já que a própria revista “Visão” nº 750 (linque) se encarregou de desmistificar alguns dos alegados factos ocorridos.
A certa altura apercebemo-nos do crescimento democrático de Zita e do conflito interno que terá passado quando, ainda teria um pé no Partido Comunista e o outro do Partido Social Democrata. Ora sabendo que estas 2 forças políticas se posicionam nos antípodas, estando muito distantes uma da outra, é fácil perceber que Zita terá passado algum tempo de pernas bem abertas numa posição algo incómoda.
Seabra considera ainda o filme “Emmanuelle” como pornográfico o que não deixa de ser estranho para alguém que foi Presidente do Instituto Português do Cinema, não saber distinguir um filme erótico dum porno. Se confunde erotismo com pornografia, só podemos concluir que a sua vida tem sido algo enfadonha.
Refere ainda que Álvaro Cunhal era um galã e que lhe terá feito “favores pessoais” embora não especifique para grande pena dos leitores.
- Vá, Álvaro. Martela-me! Onde está essa tua força?
- Olha, Foi-ce!!!
Paulo Portas deverá neste momento estar submergido no seu consciente reflectindo sobre os resultados que obteve e provavelmente considerando que terá cometido um erro ao precipitar-se em regressar pensando que podia colmatar as carências do Partido. Agora, nem com coligação chega lá.

Ribeiro e Castro deverá estar neste momento a rebolar-se no chão de riso. E, se tivermos em conta que a Intercalares foram há uma semana, por esta altura deverá estar todo sujo.
O Ruben de carvalho, candidato da CDU causou alguma confusão na mesa de voto quando, ao receber o boletim, reclamou por este não ter a fotografia do Jerónimo de Sousa. Só depois alguém lhe explicou que o Jerónimo não podia concorrer e ele teria que votar em si próprio, facto que o deixou agastado.
Para Marques Mendes, as coisas não correram melhor; ao acercar-se das mesas de voto, um Segurança mais zeloso impediu-o de exercer o seu direito e mandou-o esperar no “Parque dos baloiços” pelos pais.
O Monarca fadista teve 700 votos; facto que, o coloca em primeiro lugar nas Intercalares de Lisboa, se lermos a lista de resultados como o Marques Mendes. Este resultado é surpreendente pois não fazíamos ideia que o Gonçalo tinha uma família tão numerosa.
O ex-Ministro de Durão Barroso, Martins da Cruz, acusa José Saramago de “mau patriotismo” só porque não gosta dos bitaites que este manda aos governantes portugueses. Ou seja, para Cruz, um bom português tem que tirar sempre o chapéu ao senhor Ministro. Pessoalmente, não me importo com esta falta de patriotismo de Saramago. Afinal que fez ele pelo país? Além de viver em Espanha e continuar a pagar os seus impostos em Portugal? Por muito que alguém se esperneie, é o melhor escritor português de sempre e ganhou o Prémio Nobel sem ser à custa de abrir crânios com um serrote. Nada que se compare com o ex-Ministro que declarou guerra ao Iraque e foi caçado a meter uma cunha para a filha entrar em medicina sem ter notas para tal. Ou menos ainda com aquele que foi fotografado a pisar a bandeira de Portugal e que depois foi Primeiro-Ministro, Presidente da Republica e tem agora uma casa na Praia do Vau com 4 polícias à porta; Ou do outro, que chefiou o Governo mais corrupto de sempre e como prémio foi eleito Presidente da Republica. Realmente, de patriotismo, ninguém dá lições ao Martins.
O PSD, aproveitando a onda do caso do Professor Charrua colocou cartazes onde se lê: “Não tenha medo, se o Governo o quer calar, nós falamos por si”. Isto faz-me confusão, e por momentos esqueço-me de que a Madeira existe.

Bom fim-de-semana!!!