A MEMÓRIA DE ELEFANTE

O Pinto utópico - Pinto da Costa debruçou-se em “Publico” sobre a Carolina, mais concretamente sobre o livro da Carolina. O líder azul que insiste na teoria da conspiração, tão inédita em Portugal, teve uma saída inesperada mesmo para alguém que se apresente emocionalmente esgotado; segundo Pinto, Para se compreender o livro “é preciso saber com quem ela esteve antes”. Ò Pinto, agora é que te preocupas com isso? Pelo amor de Cristo, tu foste buscá-la a uma casa de Alterne! Como queres saber todos que com ela estiveram se a própria já nem se deve lembrar? Ou achas que a rapariga pegava no lápis para tirar apontamentos?

Ontem foi o Reinaldo
Hoje foi o Manel
Amanhã é o Pinto
E depois o Guarda Abel

Tem juízo, pá!

A insustentável leveza do Ser - O Presidente Cavaco Silva corre o país de lés-a-lés (esquecendo, claro está, as Câmaras dos malvados Comunistas) atirando recados ao vento sobre a importância da solidariedade social e os apoios aos mais desfavorecidos. Por momentos, quase nos esquecemos que Cavaco liderou um dos Governos mais corruptos de que há memória, que no seu mandato, os subsídios da União Europeia esfumaram-se por magia e foi ainda durante este período que se retomou a antiga tradição das cargas da Polícia de Choque a trabalhadores em protesto, costume que se perdera desde os tempos dos pidecos. Mais giro ainda, é ver os imbecilóides que provavelmente até já lhe cuspiram no túmulo político, aplaudi-lo agora como se fosse o grande salvador da Pátria.
Não deixa de ser divertida e nunca pára de me espantar esta metamorfose da figura de Primeiro-Ministro para Presidente da Republica; É como se, de repente, o Diabo virasse Deus, nosso senhor, e todos os seus pecados ficassem automaticamente exorcizados.

Desaparecidos - Desapareceu em Al-Qsar-Kibir, o Rei português D. Sebastião. O jovem tem 14 anos e na altura do desaparecimento usava umas roupas bordadas a ouro e umas calças muito largas no cu. Foi visto pela última vez comprando canivetes a uns árabes marrecos. Pede-se a quem souber dele ou do seu paradeiro, o favor de contactar a Policia judiciária.

O Pinto vem todas as noites
Tal e qual um canito
Já não tem força na verga
Mas sopra muito o apito

Ai Jorge, Jorginho
Dá-me cá o teu anzol
Bate-me e puxa-me o cabelo
Como se fosse um árbitro de futebol

Este momento poético teve o patrocínio dos Cafés Camelo.