Muito sexo, pouca cultura & outros textos de menor importância

Foram dias frenéticos com muita insanidade regada a vinho tinto alentejano. Mas no final, estava pronto. O livro mais aguardado por toda a população portuguesa; Talvez não por toda, mas pelo menos metade da população. Enfim, relativamente bastante aguardado por mim e mais uns quantos.
Composto em cerca de 60% com material inédito, esta obra – hiperbolicamente falando - é uma homenagem a todos os meus amigos da blogosfera que, por alguma misteriosa razão, me têm aturado ao longo destes cinco anos. Também aos outros, com os quais me cruzo todos os dias na rua e que demonstram grande controlo emocional ao resistir à tentação de me atropelarem com o carro.
Por tudo isto e também porque ganho 0.20 cents por cada cópia vendida, aconselho vivamente a sua compra e leitura (apenas compra, se preferirem) na certeza que estarão a adquirir uma obra de qualidade muito semelhante à de José Saramago; se excluirmos talvez, as vogais e as consoantes.
Linque aqui!

Nota extra: O livro custa 10.20 + portes. Existe a opção de 6.25 para o download em documento PDF (Dá para piratear depois).

Nota extra 2: Adorei este Poste sobre o 25 de Abril (Linque).

Nos próximos dias, estarei de volta para me debruçar sobre um dos temas mais intrigantes do momento: Será que o Santana Lopes tem caspa?

O Poste plagiado

Este é o Poste que não escrevi, mas que bem gostaria de o ter feito.

"Pensar Alto -
Made in Centrolândia Durão Barroso desgovernou o País. Depois fugiu para presidir à Comissão Europeia, cobrando o apoio à Guerra no Iraque. Entretanto, limitou-se à voz do dono. Resultado: um eurocrata diligente e cristalizado no pré-crise e pró-Bush, fracassado na regulação, na resposta imediata à crise e ao desemprego.
O PSD, que acusa o PS de arrebatar cargos, sem líder (pelo menos às europeias), exige o apoio a Durão. Sócrates culpa-o pelo estado do País, ultimamente critica o neoliberalismo, mas corresponde. O motivo é ainda pior. Porque é português. Só que a única coisa que Portugal ganhou com isso foi garantir que depois deste nenhum luso ocupará tal cargo.
Esse patriotismo, além de chão, é anti-Europa. Já o CDS corrigiria o cartaz do PS, ficando "Nós, portugueses, somos europeus", sem acrescentar uma ideia. O Centrão limita-se ao funcional, a servir-se da UE para "defender os interesses portugueses", o que, no seu idioma, se traduz por "defender-se". Não há projecto político. Quando a UE desespera por ideias, tanto falam de nacional-é-bom como de globalização ou se entretêm com Durão. Também por isso, este borrifou-se para os europeus, portugueses incluídos. Recorde-se o defunto referendo ao Tratado. E veja-se o seu site pré-candidatura. Tem acesso em cinco línguas. O português não é uma delas (LINQUE)!

Joana Amaral Dias

Mais não é preciso.