SALMOS ERÓTICOS 16 (últimos - desta vez é que são mesmo os últimos)
Logo nos primeiros momentos em que nos conhecemos, ficou imediatamente à vista que Svetlana Svetlova era uma criatura constituída por elevados níveis de sadismo; Completamente tarada e desprovida de qualquer sentimento de compaixão, ético ou moral.
Foi isto que me agradou nela.
Svetlana Svetlova não fugia muito ao estereotipo de loira esbelta emigrante do Leste tentando dar ares de cosmopolita sofisticada, tomando o seu Buck’s Fizz com nozes que mastigava com um ruidoso extraordinário vigor por desconhecer que as cascas não eram de todo comestíveis.
- Svetlana Svetlova, hã. De onde és?
- Sou ryussa, de Moscovo.
- Moscovo, hã? O teu sotaque parece-me mais da Ossétia do Sul. Quanto cobras?
- Normalmiente, 50. Mas para tii faço 80.
- Ena! Cliente vip, então.
- Vamos para a sala priivada. Tem lá uma miesa de Sniooker com Tacos. Se fores maroto, promieto muiito prazer e até te posso enfiar uns Tacos pelo cu acima.
- Tacos, hã? Não sou muito dado a comida mexicana.
Mal chegamos à Privada, foi a vez de Svetlana experimentar uma nova sensação de prazer sublime. Ela gemeu, esperneou, chorou de emoção e gritou por mais, muito mais, sempre mais.
- Oh, sim! Da! Da! Mete! Entra!
Aquilo durou até eu ficar farto.
- Svetlana! Importas-te de parar de jogar Tetris no Telemóvel e vir fazer o que combinamos? Já estou com as calças em baixo há 5 minutos. Ainda vou apanhar uma constipação!
Svetlana avançou para mim com um histérico e enigmático sorriso nos lábios cujo significado jamais saberei pois fomos interrompidos quando alguém bateu ruidosamente na porta da sala.
- Svetlana. Estás aii?
- Dimitri?
- Svetlana. Abrir! Eu vii-te entriar!
Svetlana olhou-me subitamente com um olhar assustado que nunca vira antes.
- O meu mariido!
- Merda! Como soube que estavas aqui?
- Ele é o Portiero!
- Que merda é esta? Isto é algum Clube familiar? Vais-me dizer que a Empregada gira que nos serviu as bebidas e piscou-me o olho, era…
- … O meu iirmão. Rápido. Vamos fingiir que estiamos a jogar Sniooker.
Dimitri entra com cara de quem veio do chá das cinco com a Manuela Ferreira Leite. Ou seja, uma cara horrível.
- Что вы делаете с этой сукой?
- Ничего! Просто играть Снукер!
- Calma, senhor Dimitri. Nós estávamos apenas jogando Snooker!
- Заткнись, ублюдок. Почему Вы получили ваши брюки, если играли в снукер?
- Que disse ele?
- Ele pergyunta, se estavas jogando Sniooker, por que tiinhas as calças em baixo?
Os dois saíram discutindo e abandonando-me completamente à minha sorte. Só me restava uma coisa a fazer:
- Ok, Teleseguro. Fala a Marta, em que posso ajuda-lo?
- Marta. Não vai acreditar. Da outra vez foi uma brasileira, agora uma russa. Isto nunca mais acaba?
- Tenha calma. Quer que lhe envie um técnico para terminar a Participação manualmente?
- Manualmente?! Que raios de Serviços geram os senhores ai? Se eu quisesse bater à castanhola, não precisa de sair de casa! Bastava-me ver o jornal da noite com a Clara de Sousa!
Foi isto que me agradou nela.
Svetlana Svetlova não fugia muito ao estereotipo de loira esbelta emigrante do Leste tentando dar ares de cosmopolita sofisticada, tomando o seu Buck’s Fizz com nozes que mastigava com um ruidoso extraordinário vigor por desconhecer que as cascas não eram de todo comestíveis.
- Svetlana Svetlova, hã. De onde és?
- Sou ryussa, de Moscovo.
- Moscovo, hã? O teu sotaque parece-me mais da Ossétia do Sul. Quanto cobras?
- Normalmiente, 50. Mas para tii faço 80.
- Ena! Cliente vip, então.
- Vamos para a sala priivada. Tem lá uma miesa de Sniooker com Tacos. Se fores maroto, promieto muiito prazer e até te posso enfiar uns Tacos pelo cu acima.
- Tacos, hã? Não sou muito dado a comida mexicana.
Mal chegamos à Privada, foi a vez de Svetlana experimentar uma nova sensação de prazer sublime. Ela gemeu, esperneou, chorou de emoção e gritou por mais, muito mais, sempre mais.
- Oh, sim! Da! Da! Mete! Entra!
Aquilo durou até eu ficar farto.
- Svetlana! Importas-te de parar de jogar Tetris no Telemóvel e vir fazer o que combinamos? Já estou com as calças em baixo há 5 minutos. Ainda vou apanhar uma constipação!
Svetlana avançou para mim com um histérico e enigmático sorriso nos lábios cujo significado jamais saberei pois fomos interrompidos quando alguém bateu ruidosamente na porta da sala.
- Svetlana. Estás aii?
- Dimitri?
- Svetlana. Abrir! Eu vii-te entriar!
Svetlana olhou-me subitamente com um olhar assustado que nunca vira antes.
- O meu mariido!
- Merda! Como soube que estavas aqui?
- Ele é o Portiero!
- Que merda é esta? Isto é algum Clube familiar? Vais-me dizer que a Empregada gira que nos serviu as bebidas e piscou-me o olho, era…
- … O meu iirmão. Rápido. Vamos fingiir que estiamos a jogar Sniooker.
Dimitri entra com cara de quem veio do chá das cinco com a Manuela Ferreira Leite. Ou seja, uma cara horrível.
- Что вы делаете с этой сукой?
- Ничего! Просто играть Снукер!
- Calma, senhor Dimitri. Nós estávamos apenas jogando Snooker!
- Заткнись, ублюдок. Почему Вы получили ваши брюки, если играли в снукер?
- Que disse ele?
- Ele pergyunta, se estavas jogando Sniooker, por que tiinhas as calças em baixo?
Os dois saíram discutindo e abandonando-me completamente à minha sorte. Só me restava uma coisa a fazer:
- Ok, Teleseguro. Fala a Marta, em que posso ajuda-lo?
- Marta. Não vai acreditar. Da outra vez foi uma brasileira, agora uma russa. Isto nunca mais acaba?
- Tenha calma. Quer que lhe envie um técnico para terminar a Participação manualmente?
- Manualmente?! Que raios de Serviços geram os senhores ai? Se eu quisesse bater à castanhola, não precisa de sair de casa! Bastava-me ver o jornal da noite com a Clara de Sousa!