Postes Natalícios 3 - Pai Natal, realidade ou ficção - Parte1
Completando o trabalho sobre o Pai Natal magnificamente realizado por uma querida amiga.
Durante séculos o ser humano tem sido assolado por uma série de dúvidas para as quais ainda não encontrou resposta e que o remetem para este canto do Universo, comprimido, amedrontado e confuso – muito confuso! – mas sobretudo, impotente para gerir o seu destino, afinal o desejo de sempre da aventura humana. É verdade, não é a Morte mas a impotência, a roda dentada que faz o mundo girar. (…) Qual a origem do Universo? Que estranhas luzes são aquelas lá em cima? Porque razão Portugal não acerta com Governantes honestos? O cabelo do Paulo Portas é real ou será um capachinho? (…) É o pai Natal. Apesar da experiência e dos esforços da ciência, a sua existência continua por provar. Os extractos a seguir são retirados de obras da especialidade. São testemunhos mais ou menos credíveis sobre encontros imediatos com a figura paternal do senhor que anda sempre com garrafa de Coca-Cola na mão. No final de cada texto deixamos um comentário imparcial e isento, para evitar conduzir o leitor a qualquer conclusão que não a sua.
Emílio Sanchez, 42 anos, Novo México, Comerciante de álcool.
“Vinha de casa de uns amigos conduzindo não me lembro o quê, quando vi um tipo a 100 metros do Tommy’s hamburgers, é uma boa casa; tem óptimas miúdas a servir em calções, a malta vai lá e… bem… as gajas são finas e é o dia da semana em que levo os Pivots na boca. Vi um tipo, ou dois, trocando um pneu do carro, perguntei-lhe se queria ajuda e ele recusou sorrindo. Como sou muito observador, reparei que trazia uma meia vermelha na cabeça e antes de me vir embora, apercebi-me dum pé de cabra e dum saco no assento de trás, transbordando dinheiro. Conclui que se tratava do Pai Natal, pois era véspera de 25. Dirigi-me para casa e quando a encontrei, pendurei uma meia no fogão eléctrico, pois não tenho lareira”.
Analise – A abordagem do senhor Sanchez apresenta 2 pontos que a poderiam tornar verosímil; As datas condizem e a sua descrição mantém um nível de fidelidade aceitável aos pormenores. No entanto, a descrição da meia na cabeça foge aos parâmetros normais do Pai Natal, figura séria e hirta que dificilmente usaria alguma vez lingerie intima de senhora na cabeça, embora as renas tenham nomes amaricados.
Malu, 33 anos, Prostituta.
“Dormi certa vez com o Pai Natal. Dormi, é força de expressão. Encontrei-o à saída do Café do Zé por volta das Dez e perguntei-lhe se queria dar uma. Ele a principio regateou, mas depois concluiu que não era ligado em valores materiais e lá fomos para a Pensão Estrela, parece que há uma Pensão Estrela em cada esquina. Não é verdade? Não tenho dúvidas que era o Pai Natal, porque estava vestido como… o Pai Natal e durante o tempo todo, não parava de exclamar: Virgem Maria, há séculos que não dava uma! Por fim, perguntei-lhe se era o Pai Natal e respondeu-me que sim. Fiquei desiludida com ele, pois esperava mais da gorjeta.
Analise – Apesar do fato vermelho a que a testemunha faz referência, e mesmo ignorando a etiqueta do Intermarché, esta versão é bastante mais duvidosa tendo em conta a abstinência do nosso benfeitor. Note-se que em algum dos casos, os testemunhos mencionam um trenó com renas voadoras.
Mike Hunt, 62 anos, Cientista.
O doutor Mike Hunt dedica-se ao estudo da polémica há 64 anos apesar de ter só 62.
Foi Hunt quem conseguiu provar em 1978 que as torradeiras não falam numa experiência que demorou 120 dias. O estudo deveria ter continuado, mas um engraçadinho qualquer no parlamento cortou-lhe os subsídios.
“Em Março de 1984 encontrei um vagabundo que levei a jantar e me contou uma história extraordinária. Um misterioso homem vestido de vermelho encontrou-o na rua e perguntou-lhe porque era pobre. Ele retorquiu com outra pergunta; se sabia o que era a Flexisegurança. O homem misterioso disse que não tinha tempo e se estava cagando para isso. Disse-lhe que lhe satisfaria um desejo que expressasse. O pobre após 10 minutos de ponderação pediu uma garrafa de whisky. O homem aconselhou-o a usar melhor o pedido. Ponderou durante mais 10 minutos e pediu uma boneca insuflável. Não! Uma gaja verdadeira com grandes mamas. Não! Com mamas pequenas. Não! Passadas Duas horas não lhe restava mais nada senão pedir para ser milionário. Pediu e foi-lhe feita a vontade tendo gasto o dinheiro todo nos Dois anos seguintes em gajas com mamas grandes. Acreditei em tudo, tendo apenas achado estranho o facto de me ter ligado passados dois dias a perguntar se estava interessado na história do seu encontro com um Bacalhau falante onde discutiram Descartes durante três horas”.
Nota extra: Mike Hunt viria a ser detido posteriormente quando numa manifestação na selva amazónica contra o abate das árvores, ao tentar imolar-se pelo fogo, incendiou 200 hectares de floresta.
Durante séculos o ser humano tem sido assolado por uma série de dúvidas para as quais ainda não encontrou resposta e que o remetem para este canto do Universo, comprimido, amedrontado e confuso – muito confuso! – mas sobretudo, impotente para gerir o seu destino, afinal o desejo de sempre da aventura humana. É verdade, não é a Morte mas a impotência, a roda dentada que faz o mundo girar. (…) Qual a origem do Universo? Que estranhas luzes são aquelas lá em cima? Porque razão Portugal não acerta com Governantes honestos? O cabelo do Paulo Portas é real ou será um capachinho? (…) É o pai Natal. Apesar da experiência e dos esforços da ciência, a sua existência continua por provar. Os extractos a seguir são retirados de obras da especialidade. São testemunhos mais ou menos credíveis sobre encontros imediatos com a figura paternal do senhor que anda sempre com garrafa de Coca-Cola na mão. No final de cada texto deixamos um comentário imparcial e isento, para evitar conduzir o leitor a qualquer conclusão que não a sua.
Emílio Sanchez, 42 anos, Novo México, Comerciante de álcool.
“Vinha de casa de uns amigos conduzindo não me lembro o quê, quando vi um tipo a 100 metros do Tommy’s hamburgers, é uma boa casa; tem óptimas miúdas a servir em calções, a malta vai lá e… bem… as gajas são finas e é o dia da semana em que levo os Pivots na boca. Vi um tipo, ou dois, trocando um pneu do carro, perguntei-lhe se queria ajuda e ele recusou sorrindo. Como sou muito observador, reparei que trazia uma meia vermelha na cabeça e antes de me vir embora, apercebi-me dum pé de cabra e dum saco no assento de trás, transbordando dinheiro. Conclui que se tratava do Pai Natal, pois era véspera de 25. Dirigi-me para casa e quando a encontrei, pendurei uma meia no fogão eléctrico, pois não tenho lareira”.
Analise – A abordagem do senhor Sanchez apresenta 2 pontos que a poderiam tornar verosímil; As datas condizem e a sua descrição mantém um nível de fidelidade aceitável aos pormenores. No entanto, a descrição da meia na cabeça foge aos parâmetros normais do Pai Natal, figura séria e hirta que dificilmente usaria alguma vez lingerie intima de senhora na cabeça, embora as renas tenham nomes amaricados.
Malu, 33 anos, Prostituta.
“Dormi certa vez com o Pai Natal. Dormi, é força de expressão. Encontrei-o à saída do Café do Zé por volta das Dez e perguntei-lhe se queria dar uma. Ele a principio regateou, mas depois concluiu que não era ligado em valores materiais e lá fomos para a Pensão Estrela, parece que há uma Pensão Estrela em cada esquina. Não é verdade? Não tenho dúvidas que era o Pai Natal, porque estava vestido como… o Pai Natal e durante o tempo todo, não parava de exclamar: Virgem Maria, há séculos que não dava uma! Por fim, perguntei-lhe se era o Pai Natal e respondeu-me que sim. Fiquei desiludida com ele, pois esperava mais da gorjeta.
Analise – Apesar do fato vermelho a que a testemunha faz referência, e mesmo ignorando a etiqueta do Intermarché, esta versão é bastante mais duvidosa tendo em conta a abstinência do nosso benfeitor. Note-se que em algum dos casos, os testemunhos mencionam um trenó com renas voadoras.
Mike Hunt, 62 anos, Cientista.
O doutor Mike Hunt dedica-se ao estudo da polémica há 64 anos apesar de ter só 62.
Foi Hunt quem conseguiu provar em 1978 que as torradeiras não falam numa experiência que demorou 120 dias. O estudo deveria ter continuado, mas um engraçadinho qualquer no parlamento cortou-lhe os subsídios.
“Em Março de 1984 encontrei um vagabundo que levei a jantar e me contou uma história extraordinária. Um misterioso homem vestido de vermelho encontrou-o na rua e perguntou-lhe porque era pobre. Ele retorquiu com outra pergunta; se sabia o que era a Flexisegurança. O homem misterioso disse que não tinha tempo e se estava cagando para isso. Disse-lhe que lhe satisfaria um desejo que expressasse. O pobre após 10 minutos de ponderação pediu uma garrafa de whisky. O homem aconselhou-o a usar melhor o pedido. Ponderou durante mais 10 minutos e pediu uma boneca insuflável. Não! Uma gaja verdadeira com grandes mamas. Não! Com mamas pequenas. Não! Passadas Duas horas não lhe restava mais nada senão pedir para ser milionário. Pediu e foi-lhe feita a vontade tendo gasto o dinheiro todo nos Dois anos seguintes em gajas com mamas grandes. Acreditei em tudo, tendo apenas achado estranho o facto de me ter ligado passados dois dias a perguntar se estava interessado na história do seu encontro com um Bacalhau falante onde discutiram Descartes durante três horas”.
Nota extra: Mike Hunt viria a ser detido posteriormente quando numa manifestação na selva amazónica contra o abate das árvores, ao tentar imolar-se pelo fogo, incendiou 200 hectares de floresta.
Continua...
14 Comments:
Infelizmente o Pai Natal morreu devido à inalação consecutiva dos gases das renas. Tudo o que anda por aí actualmente são cópias foleiras, made in China!
eheheheheheheh e até agora não conseguiste beliscar o fascínio que tenho pelo Pai Natal.
Mas estes postes prometem:):):) Parabéns!
Quantas intelectualidade misturada com excelente humor!
Fantástica fusão!
Eu só queria dizer que o pai Nat5al da Lapónia era verde.
Beijo GRANDE!
he he he he he
Beijinhos
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..********,,,Feliz Natal,,,********
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lol... obrigada pela visita aparece sempre que queiras... e já agora qual a data do teu aniversário?
beijocas
a história do pai natal tem de ser revista e actualizada pois os miúdos não são atrasados mentais e percebem logo que o pai natal não pode descer pelas chaminés quando hoje em dia o que há são exaustores. Lá em casa, quando a S. era pequena fizemos uma adaptação, o pai natal tocava á porta e deixava o saco dos presentes. Apesar de sempre tentar vê-lo, S. nunca o conseguia, mas ouvia o tocar da campainha o que tornava a coisa mais ccredível...
Pronto aqui fica mais um testemunho de que o Pai natal existe, ele até tocava na campainha da porta lá de casa...
Eu mesma, o Pai Natal existe dentro de cada um de nós! (quer dizer, dentro de alguns!:-)
Um abraço a todos!!!
Ohohohoho...
Sim senhor, a d o r e i ! ! !
A ideia tá muito bem encontrada e, como sempre, deliciosamente desenrolada! :-)
Hoje também eu tive uma experiência desse género, sabias?: entrei no meu blog e vi uma figurinha toda vermelha, com o que me pareciam umas barbas brancas, ainda que ligeiramente deslocadas, a deixar-me um comentário à sucapa e a pirar-se sem mais demoras.
Eh, lá!... Santa Claus is in the housse! Yeah!!! - como não tinha as lentes postas, acreditei mesmo que fosse ele. Agora que aqui chego, percebo que foste tu! ;-)
És um querido, rien a faire, prontussss!!!
Bom Nataluxo, sendo o Natal uma espécie de renovação e o luxo aquele que importa: os verdadeiros afectos!
Beijos.
O Pai Natal a dar uma queca??!!
E as renas?!
Já estou a ver a cena de ciumeira!
MFC, seja lá o que for, o Pai Natal dá, não vende. Ele é um cavalheiro de bons princípios, ó!
Ups... Desculpa lá, Francis. Mas é que tava ali um senhor a pedi-las! :-)
APC, O MFC é o um grande senhor. Eu respondo por ele. Tudo isto é brincadeira, na' te esqueças! :-)
Kiss, kiss!
LOL Francis, mas então eu não sei que o MFC é um grande senhor?!... Tenho o grato privilégio de o constatar e sublinhar, amigo. E que bom que foi ver-te nessa postura, a sério! :-))) Sabendo eu disso muito bem, é que me estava a meter [com ele], abusando do teu espaço, mas também por vos saber próximos. Ora, lê lá de novo os nossos comentários (sff), mas com "olhos de humor", desta vez. Biste? Era só a APCinha a atirar mais lenha para a mesma fogueirita, ao fim e ao cabo. Mas estiveste muito bem, claro!!! :-)))
Bjinhos.
Olá APC e Francis
Isto é tudo uma brincadeira pegada e é mesmo assim o espírito deste blog bem humorado!
Um beijo à APC e um abraço para ti.
Como um novato, eu estou sempre em busca de artigos que podem me ajudar. Obrigado Wow! Obrigado! Eu sempre quis escrever no meu site algo como isso. Posso tomar parte do seu post no meu blog?
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