A Odisseia do Baton
A minha amiga H. visitou recentemente os Estados Unidos. Contou-me que uma Hospedeira lhe confessou que uma das maiores reclamações que recebem é por causa da restrição ao transporte dos batons nas bolsas das passageiras. Devo dizer que concordo inteiramente com as posições assumidas pelas clientes. E se acontece alguma emergência? E se alguém precisar urgentemente ser beijado? No entanto, se repararmos com atenção, poderemos constatar que as Hospedeiras têm sempre os lábios pintados, o que pressupõe serem as únicas mulheres a bordo autorizadas a usar o Robbialac labial e que, por sua vez, confere uma auréola de discriminação e injustiça em relação às restantes passageiras.
Imaginemos a seguinte situação: Eu vou numa viagem de avião. De súbito, solto um grito e peço ajuda. Vem a mim um Hospedeiro (sim, porque eles andam aí!).
- Posso ajuda-lo, senhor?
- Sim. Preciso urgentemente duma Hospedeira. Chame-me uma Hospedeira imediatamente carregada de Baton.
- Posso perguntar porquê?
- Hum, sim. Acho estou a ter um ataque de pânico devido a carências afectivas; Preciso dum abraço e duns beijos de mulher, mas uma que não tenha os lábios secos.
- O senhor não tomou os comprimidos antes de embarcar?
- Tomei apenas aqueles contra as náuseas. Mas esqueci-me dos anti-depressivos amorosos no quarto do hotel.
- Pois, é chato.
- Despache-se lá, homem! Preciso dum linguado a todo momento. Traga-me uma loira, se poder ser.
- Receio que as Hospedeiras estejam todas na primeira classe. Houve um passageiro que sentiu uma ansiedade fálica e estão todas a tentar acalmá-lo.
- Caramba! Não podia ter esperado cinco minutos? E agora como me vou safar? As passageiras por esta hora têm os lábios secos.
- Calma, senhor. Eu estou aqui. Posso ajuda-lo, se quiser.
- Você?! Nem pensar! Eu preciso é duma gaja, mesmo!
- Bem, elas…
- Está bom, está bom. Já percebi. Deixe lá. Eu aguento-me até aterrarmos; na verdade, até nem me sinto assim tão mal.
Imaginemos a seguinte situação: Eu vou numa viagem de avião. De súbito, solto um grito e peço ajuda. Vem a mim um Hospedeiro (sim, porque eles andam aí!).
- Posso ajuda-lo, senhor?
- Sim. Preciso urgentemente duma Hospedeira. Chame-me uma Hospedeira imediatamente carregada de Baton.
- Posso perguntar porquê?
- Hum, sim. Acho estou a ter um ataque de pânico devido a carências afectivas; Preciso dum abraço e duns beijos de mulher, mas uma que não tenha os lábios secos.
- O senhor não tomou os comprimidos antes de embarcar?
- Tomei apenas aqueles contra as náuseas. Mas esqueci-me dos anti-depressivos amorosos no quarto do hotel.
- Pois, é chato.
- Despache-se lá, homem! Preciso dum linguado a todo momento. Traga-me uma loira, se poder ser.
- Receio que as Hospedeiras estejam todas na primeira classe. Houve um passageiro que sentiu uma ansiedade fálica e estão todas a tentar acalmá-lo.
- Caramba! Não podia ter esperado cinco minutos? E agora como me vou safar? As passageiras por esta hora têm os lábios secos.
- Calma, senhor. Eu estou aqui. Posso ajuda-lo, se quiser.
- Você?! Nem pensar! Eu preciso é duma gaja, mesmo!
- Bem, elas…
- Está bom, está bom. Já percebi. Deixe lá. Eu aguento-me até aterrarmos; na verdade, até nem me sinto assim tão mal.
11 Comments:
Eh pá...por falar nisso, também me esqueci de tomar os comprimidos hoje....!!!!!!
Hum... continuas absolutamente delicioso!!!!
(raramente pinto os lábios.... contudo.... ai... julgo estarem hidratados).
Beijooooooo
Ahahahahahaha...
Tu és um querido (quer dizer, acho... Porque ainda não percebi muito bem qual foi a ideia de... Se... E...
... Enfim, és um querido e não se fala mais nisso!;-)
Seja como for, que quando faltar o batom não te falte mais nada, é o que te desejo, com amizade e votos antecipados de Feliz Natal, que Natal é quando um homem pode! Lol
Obrigada pela lembrança (não-não, pela dedicatória; ou, por outra, pela respeitosa metade do rodapé que te mereci:-)))
És um quer... Ah, já disse, né?
O texto tá: TU!!! Ou seja, "como sempre", ou seja ainda: um must! :-)
estava a gostar bastante do que li quando de repente vejo uma dedicatória...
(fiquei na dúvida... dado falar-se em baton, num hospedeiro que se oferece para ajudar e beijar o fulano...) eheheheheeheh
- Não uso baton. (também não sou homem por isso podia ser beijada pelo dito!)
Mas como se trata do Francis, o diabinho em cueiros, agradeço bastante a dedicatória e o seu sentido humorístico que aprecio bastante!!!!!!
(e como ninguém observou as minhas calças nos últimos tempos, estás safo!!! sim, não esqueci!!!!!)
ehehehhehehehhe
boa segunda (e chama lá o Hospedeiro, estou aqui atrapalhada!)
epá, essa dos batons não sabia! Como é que vou fazeeeeeeeer! :)
Fartei-me de rir e tens um fantástico sentido de humor!
Beijos
Pela segunda e última vez este ano, fui desafiado para uma cena qualquer. Quis partilhar a minha imensa alegria contigo e como tal decidi passar-te o testemunho. Vai agora, e espalha a palavra do Rafeiro pela blogosfera!
PS: este texto não é só para ti. Vou fazer o belo do COPY-PASTE para os outros desafiados ou não me deitava hoje...
Um grande RAUF para ti!
(limpando os lábios) eu era o passgeiro da 1ª Classe!
Passa em www.iranima.net e dá uma vista de olhos no regulameneto "Compilações IRanimA". O próximo tema é humor/comédia e acho que temos aqui potencial para encarar o desafio. Diz qq coisa.
Espectáculo, a tua imaginação não conhece limites, boa semana.
Não me importava nada de ser uma hospedeira carregada de baton se fosse o George Clooney a reclamar p um beijo...eheheheheh
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