ANTROPOLOGIA CULTURAL 3
Já era de esperar. Na sequência do desaparecimento da jovem Madeleine McCann do seu apartamento de férias na Praia da Luz, Algarve; os tablóides ingleses após a contenção inicial lançam-se agora, sobre as Autoridades Policiais portuguesas a quem são dirigidas graves acusações de incompetência por ainda não ter sido dado um desfecho ao caso. “Auxiliados” por agentes policiais britânicos entrevistados para o efeito, o jornalismo explosivo inglês aponta uma série de falhas a todos os níveis da investigação, sendo que, algumas delas roçam os limites do ridículo e nem merecem a pena serem rebatidas (LINQUE) e (LINQUE).
O “especialista” criminal Albert Kirby que veio ao Algarve alegadamente oferecer os seus préstimos às Autoridades nacionais, já teceu fortes criticas à investigação e está mesmo convicto que o(s) raptor(es) não terão entrado pela janela, suposição da Policia Judiciária, mas sim pela porta, porque: “É mais fácil entrar pela porta”. Algo que os portugueses desconheciam por completo e razão pela qual cerca de 95% da População portuguesa entra em casa pela janela. Percebe-se agora porque é que só no Ano de 2006 estão 6 assassinatos por desvendar no Reino Unido.
Este abuso da boa vontade lusitana, revolta-me particularmente como pai, uma vez que estou ciente que, no caso de filho meu ou vosso desaparecer, os meios de busca que eventualmente serão colocados à nossa disposição não chegarão jamais a uma décima parte daqueles que se encontram à disposição do casal McCann, que cometeu a imprudência de deixar os filhos menores desacompanhados e nem se deu ao trabalho de trancar as portas ou janelas.
Se tivermos em conta casos nacionais com o da menina Joana, na Figueira, por exemplo, chegaremos facilmente à conclusão que uma criança portuguesa desaparecida não vale tanto como uma inglesa. É óbvio que a pequena Madeleine McCann merece todo o auxílio que lhe possamos prestar, mas não mereceria uma criança portuguesa a mesma determinação no seu resgate? Não sejamos hipócritas; em Portugal, só o desaparecimento de filho de Ministro congregaria à sua volta, praticamente todos os Agentes Judiciários de uma Região, Guarda Nacional Republicana, Policia Marítima e meios Aéreos e Navais.
Não me revoltam as buscas pela criança mas sim a ingratidão dos ingleses, cidadãos privilegiados num país onde os nacionais são tratados como escumalha de Segunda categoria.
Vamos aos Factos:
1. Este é o terceiro caso de desaparecimento confirmado de crianças registado no Algarve; tendo o primeiro tido lugar 1990, em Albufeira onde uma menina inglesa foi raptada e assassinada por um inglês amigo da família.
2. Só por piada se poderá alguma vez fazer uma comparação entre a Taxa de criminalidade de ambos países. Bem como a Taxa de resolução dos mesmos.
3. Actualmente existem no Reino Unido 81.615 casos de desaparecimentos registados e por resolver. O Criminologista Albert Kirby e o Daily Mirror poderiam colocar toda a sua sabedoria em raptos para resolver estes casos que estão debaixo do seu nariz (LINQUE).
4. Entre 1888 e 2006, estão 63 crimes mortais registados e não resolvidos no Reino Unido. Só entre 1990 e 2006 estão 27 desses crimes por desvendar. Acrescem-se os crimes com as lutas católicas na Irlanda do Norte (também é Reino unido) que são 1500 assassinatos que ficaram sem punição (LINQUE). A título de curiosidade, registe-se que em 2001, foi encontrado um corpo no Rio Tamisa dum jovem que aparentava ter entre 4-7 anos e cujo assassino ficou por descobrir bem como a própria identidade do corpo!
Daqui só posso depreender que, com tantos especialistas em Criminologia britânicos e Jornalistas ingleses experientes em investigação a emitirem opiniões e criticarem a actuação das Autoridades portuguesas, significa que devemos estar a fazer alguma coisa bem feita e que a vastidão de conhecimentos que revelam deveria ser colocada em prática para resolver os crimes no seu próprio país.
O “especialista” criminal Albert Kirby que veio ao Algarve alegadamente oferecer os seus préstimos às Autoridades nacionais, já teceu fortes criticas à investigação e está mesmo convicto que o(s) raptor(es) não terão entrado pela janela, suposição da Policia Judiciária, mas sim pela porta, porque: “É mais fácil entrar pela porta”. Algo que os portugueses desconheciam por completo e razão pela qual cerca de 95% da População portuguesa entra em casa pela janela. Percebe-se agora porque é que só no Ano de 2006 estão 6 assassinatos por desvendar no Reino Unido.
Este abuso da boa vontade lusitana, revolta-me particularmente como pai, uma vez que estou ciente que, no caso de filho meu ou vosso desaparecer, os meios de busca que eventualmente serão colocados à nossa disposição não chegarão jamais a uma décima parte daqueles que se encontram à disposição do casal McCann, que cometeu a imprudência de deixar os filhos menores desacompanhados e nem se deu ao trabalho de trancar as portas ou janelas.
Se tivermos em conta casos nacionais com o da menina Joana, na Figueira, por exemplo, chegaremos facilmente à conclusão que uma criança portuguesa desaparecida não vale tanto como uma inglesa. É óbvio que a pequena Madeleine McCann merece todo o auxílio que lhe possamos prestar, mas não mereceria uma criança portuguesa a mesma determinação no seu resgate? Não sejamos hipócritas; em Portugal, só o desaparecimento de filho de Ministro congregaria à sua volta, praticamente todos os Agentes Judiciários de uma Região, Guarda Nacional Republicana, Policia Marítima e meios Aéreos e Navais.
Não me revoltam as buscas pela criança mas sim a ingratidão dos ingleses, cidadãos privilegiados num país onde os nacionais são tratados como escumalha de Segunda categoria.
Vamos aos Factos:
1. Este é o terceiro caso de desaparecimento confirmado de crianças registado no Algarve; tendo o primeiro tido lugar 1990, em Albufeira onde uma menina inglesa foi raptada e assassinada por um inglês amigo da família.
2. Só por piada se poderá alguma vez fazer uma comparação entre a Taxa de criminalidade de ambos países. Bem como a Taxa de resolução dos mesmos.
3. Actualmente existem no Reino Unido 81.615 casos de desaparecimentos registados e por resolver. O Criminologista Albert Kirby e o Daily Mirror poderiam colocar toda a sua sabedoria em raptos para resolver estes casos que estão debaixo do seu nariz (LINQUE).
4. Entre 1888 e 2006, estão 63 crimes mortais registados e não resolvidos no Reino Unido. Só entre 1990 e 2006 estão 27 desses crimes por desvendar. Acrescem-se os crimes com as lutas católicas na Irlanda do Norte (também é Reino unido) que são 1500 assassinatos que ficaram sem punição (LINQUE). A título de curiosidade, registe-se que em 2001, foi encontrado um corpo no Rio Tamisa dum jovem que aparentava ter entre 4-7 anos e cujo assassino ficou por descobrir bem como a própria identidade do corpo!
Daqui só posso depreender que, com tantos especialistas em Criminologia britânicos e Jornalistas ingleses experientes em investigação a emitirem opiniões e criticarem a actuação das Autoridades portuguesas, significa que devemos estar a fazer alguma coisa bem feita e que a vastidão de conhecimentos que revelam deveria ser colocada em prática para resolver os crimes no seu próprio país.
Nota final: Espero que a menina ainda possa ser encontrada sã e salva. A inclusão da fotografia no Poste é feita com o intuito da sua divulgação.
P.S. Não deixo numero de telefone a ligar caso alguém tenha informações importantes a comunicar. Ao contrário do que pensam de nós, os portugueses sabem quem contactar no caso de emergência.
28 Comments:
Nem mais! Está tudo dito neste post!
Um abraço
Antes de mais tenho que me desculpar pela minha ausência. Vejo que perdi alguns posts, sempre brilhantes "comme il faut". Mas recuperei agora com umas valentes gargalhadas nos posts anteriores e com o meu total acordo em relação ás considerações tecidas, relativamente à soberba britânica!
Tomara a criança ainda apareça com vida e seja encontrada pelas nossas autoridades, para calar essas vozes perturbadas!
Vi também que aqui os "quintos dos infernos", foram nomeados por ti para receber um Blogger Award, o que me deixou com um enorme orgulho e com mais responsabilidade...algo que rareia por estes lados. eheheh!!Podes assim contar com o nosso apoio para a concretização do teu sonho, de ser líder do CDS/PP. eheheh!!
Um grande abraço infernal!
Um abraço a ambos!
Belzebu, eu nomeei todos! para quê deixar as coisas a meio?
Compreendo o que te revolta, aceito, concordo. Já quanto ao terem deixado os filhotes sozinhos, sabes o que te digo? Culturas, hábitos e formas de educar e actuar divergem, e erros todos os pais cometem. Sem querer desculpar (porque creio bem que não deixaria crianças em casa sozinhas), é possível que, a dado momento, tenham sentido uma forte garantia de que esses ficariam em segurança pelo pouco tempo durante o qual se ausentariam. Ou então não, e nada o justifica, mas...
Isto importa muito pouco agora!
Custa-me tanto estes casos, pá!
Um abraço.
Acho que tens toda a razão! se fosse um miúdo português até já tinham acabado as buscas. Aquele caso do João Pedro teve apenas 2 policias. Agora se fosse filho de politico era exactamente como dizes.
Concordo totalmente contigo! E já o disse várias vezes, se fosse uma criança portuguesa, não havia nem metade do esforço por parte das autoridades!
Os ingleses são, por norma, frios e implacáveis.
Quer na educação que dão aos filhos, quer na exigência de resultados.
O que eles não compreendem (e nisso estou tendencialmente de acordo), é esta nossa mania de preservando o "segredo de justiça", não conseguirmos informar com alguma linearidade, provocando desinformação já que este se procura nos meios menos fidedignos.
Que a criança apareça!
Um grande beijo para ti.
São opções, M. A verdade é que tudo fica bem quando acaba bem e ao contrário... Por outro lado esta conflitualidade é a forma mais eficaz que têm para vender notícias (que não têm!).
Beijo GRANDE.
Um abraço a todos!
os ingleses sempre foram imbecis e estão convencidos que são superiores. Descobriste agora? Ah!! Já sabia!
tenho pena da criança que não tem culpa de nada
Bjokas
Bom fim semana
Já me referi a este assunto em diversos blogues e aqui vou ser mais sucinta, se for capaz :):):)
Não concordo com o que se diz quanto à diferenciação nas buscas de uma criança, ou seja neste caso da Mad com os nossos.
A nossa PJ é uma das melhores do mundo. Não muito longe, há 10 anos para não falar há cinco, grandes homens e mulheres trabalharam e trabalham dando o seu total empenho, muitas vezes sem meios sempre atrasados e descurados pelos sucessivos governos.
No ano passado desapareceram 23 e só 3 é que ainda não foram descobertas, que juntas a outras fazem um total de 8.
O caso da pequenina de Penafiel e de Joana, houve o que houve, fizeram tudo, MAS TUDO, e no caso da última com uma cobertura jornalistica exaustiva durante 3 ou 4 semanas. Houve intervenção de várias policias por ex a espanhola, a interpol, bombeiros, populares e cães... etc. Mãe e tio foram presos porquê? as razões foram ditadas.
Julgo que a memória de um povo é curta e estabeleceu-se uma, nem sei bem a expressão, talvez merda de guerra de tablóides e televisões, contra os ingleses, que estou-me simplesmente a lixar para o que possam dizer sobre nós.
Mais...quando em Inglaterra foram presas, porque lá é com prisão e não como cá que é só a partir dos 16 anos, duas crianças de 7 e 11 anos que mataram numa linha de comboio outra com 2/3 anos, a nossa imprensa escrita e falada foi de tal forma critica e negativa contra os ingleses que questionei-me, como me questiono agora: onde pára a racionalidade? e palavras leva-as o vento.
Não quero dar lições a ninguém porque sou igual (ou pior) que qualquer um de vós, mas o que me interessa, o que me preocupa é:
- não atirar pedras aos pais porque todos ou quase todos já deixaram os seus filhos sózinhos por breves minutos ou por hábito
- se a morte de um filho dói, o desaparecimento não tem dimensões
- há que estarmos atentos aos nossos e aos dos outros quando se perdem em grandes superficies ou praias, ou quando maltratadas incessantemente nas nossas barbas
- não fomentar guerras ridiculas porque quando nos acontece algo lá fora gostamos que vá alguém daqui para nos ajudar.
Termino com algo que a mãe do João Pedro disse, mais ou menos assim:
- sei a dor que aqueles pais sentem, é como cair-nos uma montanha em cima. Tenho pena e sofro muito, que o meu filho que desapareceu há 9 anos, ainda tenho esperança que apareça...não tenha tido a sorte da "actualização visivel e viável a todos os níveis policiais" que felizmente já existe hoje.
Que todos apareceçam...
Um grande xi coração para ti Francis e a todos os comentadores
Fatyly, compreendo e aceito a tua opinião. Contudo... existe diferenciação, sim. Para não falar em Xenofobia britânica. Não tenhas dúvidas. E olha que sei do que falo.
Um Kiss, kiss!!!
Também respeito profundamente a tua opinião e a de todos, mas não vejo diferenciação segundo testemunhos dos pais dos nossos desaparecidos...em que afirmam o avanço considerável em termos da investigação. É nesse avanço que os governos devem apostar e o povo ajudar.
Xenofobia britânica há de facto, como há também portuguesa e num caso destes não entro por aí!
Pelo turismo? não vou por aí!
Solidariedade, sim, vejo dois povos, duas culturas que alheios aos que tablóides dizem, se unem e se confortam das mais variadas formas. Um povo crente na sua fé, que respeito, unido a outros que professam os mesmos ideais...
excepto que, nos casos dos nossos, nunca ouvi "apelos dos craques do futebol e ofertas chorudas em prol de"!
Não leves a mal e não quero mudar a opinião de ninguém, mas é a minha leitura dos factos, porque por vezes o que parece...não é!
Um beijinho muito grande
"vejo dois povos, duas culturas que... se unem e se confortam das mais variadas formas."
Fatyly, eu estou cá. Vivo no meio deles. Não existe união nenhuma! 90% dos britânicos que vivem no Algarve, não fazem o mínimo esforço para assimilar 1 grama de cultura do país de acolhimento. Aprendem a dizer "Bom-dia" e "Obrigado" e quanto ao resto são uns nhurros na mais elementar cultura geral e compensam a sua falta sorrindo com todos os dentes à mostra.
Não há diferenciação? Então, diz-me quantos meios humanos e materiais estiveram envolvidos nas buscas pela pequena Joana.
Kiss, Kiss!
uma tragédia...
uma outra forma de actuar...
que tudo corra bem...
abraço
"Eu estou cá e vivo no meio deles", Francis...se são ou não nhurros isso não me afecta em nada. Cum caraças e de quem é a culpa? é nossa, é do povo português, porque temos logo a tendência de lhes responder camone, yes para que as libras não fujam. É mentira? Numa semana e percorri o Algarve todo. Foi a decepção das decepções.
Verifiquei o péssimo atendimento ao português que visita e um estender do tapete a quem é estrangeiro. A preocupação dos comerciantes no dominio da língua (acho bem que se aprenda) sem dar oportunidade ao diga? como? porque se nós lá fora aprendemos eles aprenderiam.
Mais, num restaurante em Portimão, foi de tal ordem - que eu levantei-me já com o prato na mesa e disse: Aqui ser português é UMA VERGONHA...e não falo baixo. O dono veio atrás de mim...e desculpe, isto e aquilo...e respondi-lhe em kimbundo. Diga? traduza se quizer:):):):)
Para mim e neste caso quando digo "dois povos unidos" é no aspecto afectivo, religioso e aproximidade.
Quanto ao caso de Joana, foi pena não ter gravado o que as nossas televisões transmitiram e como já referi vi muitos populares da zona e redondezas, bombeiros, GNR a cavalo e com cães, rectroescavadoras, e muita policia. Se tivesse sido algo discreto durante aquelas 3/4 semanas exaustivas...não teria havido a romaria de milhares vindos de todo o país bem à moda portuguesa... para, in-loco, verem onde foi o palco do triste teatro.
Desculpa lá mas tu no terreno sabes com quem lidas e eu lido com muitos mais, que das duas uma:
- ou tenho cara de parva e em plena rua sou sempre o alvo de pedido de informação,
- ou gostaria de dominar várias línguas, mas em terras de Portugal respondo e escrevo em português e o certo é que eles agradecem, sorriem, vasculham nos books:):):) e chegam lá.
Em Portugal acho, ou melhor tenho quase a certeza que em tudo, volto a repetir em tudo...o NORTE e ALENTEJO são uma mais valia.
O meu silêncio profundo e solidário para quem perde de vista o seu filho, porque a minha preocupação não tem cor, raça, língua e sexo.
Desculpa a minha opinião e podem achar disparate o que digo, mas para mim não é.
Uma beijoca
Só mais esta:
Foi adiada pelo governo o tal de "ALLGARVE". Quem se pronunciou contra? quem queria a fina força que para bem do comércio/turismo não fosse adiado?
Eu devo ser mesmo burra!!!!
Fatyly, tens razão quando atribuis alguma responsabilidade aos portugueses na forma de lidar com os estrangeiros; é esta atitude miserabilista que querer apaparicar e agradar até à exaustão. Mas este é um problema nacional e não localizado.
Não podes é, simplesmente, meter tudo e todos no mesmo saco. Já te disse; nem todas as pessoas de mau carácter e os maus profissionais, vieram parar ao Algarve. Em resposta a isso, só te posso convidar um dia para vires a minha casa.
Quanto ao “Allgarve” foi inventado por idiotas que não são do Algarve e foi interrompido graças às manifestações de “idiotas” como eu, que preferem ver o nome da sua terra em português. Foi o próprio Mendes Bota que levou o assunto à Assembleia da Republica e acabou insultado pelo representante do Governo que teve esta ideia genial, Manuel Pinho. Aliás, se estiveste atenta às notícias verás que todos os Autarcas do Algarve manifestaram o seu repúdio à ideia.
Kiss, Kiss.
Estamos a trocar ideias.
Desculpa, dei alguns erros gramaticais por escrever à pressa.
Francis não me incomodam os erros gramaticais, porque também os dou:):):)
Não penses, longe...bem longe disso, eu, esta simples Fatyly medir todos os residentes ou nascidos no Algarve pela mesma bitola. Nada disso, por favor. Claro que é um "problema nacional", mas podemos mudar ou tentar mudar o que de errado encontramos e isso jamais deixo por mãos alheias...é na hora e já está. Com os anos já vi que a minha maneira de ser deu frutos bem bons:):):):)
Quanto à minha pergunta ALLGARVE "Quem se pronunciou contra? quem queria a fina força que para bem do comércio/turismo não fosse adiado?" não foi na altura da fabriqueta deste projecto mais idiota, foi com o adiamento da festarola feito agora devido ao desaparecimento da criança.
Queria eu dizer, que foram contra não ter sido feito no dia marcado.
Um beijo sincero e vamos em frente:):)
Obrigado pelas tuas palavras e tenho a certeza que se fosse a tua casa seria bem recebida, como tu serias na minha, embora na minha cubata não
Oh por favor, há gente hospitaleira no Algarve, acredito ou melhor tenho a certeza, mas quem tem
Obrigado pelas tuas palavras e tenho a certeza que se fosse a tua casa seria bem recebida, como tu serias na minha, embora na minha cubata não apareçam os camarões tão gostosos como os do Algarve...
Oh por favor, há gente hospitaleira no Algarve, acredito ou melhor tenho a certeza, mas quem tem
ah.ah ahahahahah isto fazia parte do rascunho e ficou. Desculpa lá a borrada que fiz:):):):):)
:-)
kiss, Kiss!
Li atentamente os comentários, e deixo uma nota sobre um assunto que surgiu lateralmente: quando me pedem uma informação e eu domino o idioma do meu interlocutor, não penso duas vezes em responder-lhe nesse idioma, porque sinto verdadeiramente que a comunicação entre os seres humanos é o objectivo mais importante, e não perco tempo, sequer, em especular se o outro o faria em relação a mim se ao contrário fosse. Sinceramente, essas coisas de "os ingleses" são assim e os "espanhóis" são assado, diz-me tanto como o regionalismo Norte/Sul, ou o Benfica/Sporting, pretos e brancos, novos e velhos, ricos e pobres, gordos e magros. Já quando não sei responder no mesmo código, sinto-me bem à mesma; quando são os outros que não sabem, não me aborreço; quando não se querem dar ao trabalho, é a esses que fica mal; quando deles parte tal gesto para comigo (e é verdade que já me aconteceu), claro que aprecio.
Em suma, e na verdade, de todo e qualquer ser humano podem partir as melhores surpresas. E, se pudéssemos adivinhá-lo, ficaríamos hoje admirados ao descobrir quem seria o primeiro a dar-nos a mão num momento de apuros. O ser humano "engana", porque é falível; é mesmo assim. Mas talvez que o preconceito engane ainda mais.
Um beijo com amizade.
Excelente, APC! :-)
No passado dia 7 desapareceu mais uma criança e a MERDA dos nossos órgãos de comunicação social nada disseram.
Infelizmente a prova de que necessitávamos para ver que há muitas diferenças entre o ALLgarve dos Ingleses e o POORtimão dos portugueses...
* em especular = a especular
(o meu grafitti tinha erro; preciso de uma lata de spray branco :-)))
Caro Francis,
Quanto ao meter pessoas dentro do mesmo saco, nada há a fazer, ou não estivessemos nós todos dentro de um grande saco aq ue chamamos Portugal.
Por sua vez, há sacos mais pequenos e o saco dos empregados do Algarve existe!
Claro está que junto a muita fruta podre, ainda há fruta em bom estado, mas das duas uma:
- ou acabará por ser contaminada pela fruta já tocada
- ou prura e simplesmente, ninguém lhe pega, pois o aspecto geral é mau (esta é a minha visualização dos empregados do Algarve)
A minha comparação foi simples e linear (aliás como se quer que a lógica seja).
Das vezes que estive no Algarve, ou era atendido depois dos turistas e depressa, ou quando pura e simplesmente não me ouviam falar, chegava mesmo a ser atendido/cumprimentado em Inglês.
Pelos vistos a polícia também já se rende aos estrangeiros. Claro está que sei a importência do turismo deste país, mas depois vamos lá a fazer o mesmo pelos nossos.
Quanto ao post que o meu amigo colocou aqui no Blogue, uma vez mais está excelente e subscrevo.
Fico sempre muito satisfeito de o ler, tão satisfeito que ouso não comentar!
Não me pronuncio sobre hábitos culturais, mas a arrogância de alguns ingleses também me está a fazer afinar um bocadinho...
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