Histórias da vida sexual e secreta dum sedutor – O uivo da fera
Este Poste é dedicado à minha querida amiga Nadir. Não apenas por ser das minhas visitas mais antigas, mas também porque está a ultrapassar um período difícil de sua vida. Vamos lá, moça marafada!
As ovelhas estão doentes. Têm a Febre da língua azul, um vírus que normalmente ataca apenas os Deputados do CDS-PP. Os sintomas da doença são clássicos; O ruminante (ou Deputado) fica com uma coloração azulada na língua e desata a cantar a plenas pulmões o Hino nacional.
Neste momento, no Alentejo, estão cerca de 250 Ovelhas cantando desenfreadamente “A Portuguesa”. A população de Beja queixa-se que não consegue dormir.
“Elas calam-se por volta das Cinco da manhã. Mas ai, começam os Carneiros a cantar a cantiga do Passarinho!”.
Agora sim, vamos ao uivo da fera - Os textos que se seguem são retirados da Agenda secreta de Tozé Escovinha, o único e verdadeiro sedutor da Praia da Rocha,em Portimão. A recolha destes dados só foi possível graças a um dispêndio de vontades quase inumano. Dois investigadores Barbiku fizeram o resgate do Diário, mas apenas um voltou, tendo o outro sido dado como desaparecido à família. Para que a missão fosse coroada de êxito, um arrombador de cofres foi chamado de emergência e foi preciso estragarem-se 12 clipes, até que o pequeno cadeado chinês cedesse.
Ao ser informado que Ingrid, uma sueca fogosa passeava todos os dias de manhã o seu Pastor alemão pela praia, Tozé adicionou-a à sua agenda de futuras conquistas uma vez que esta preenchia todos os requisitos; era loira, estrangeira e não percebia patavina de português; Em resumo, tinham tudo a seu favor para manter durante horas uma conversação agradável.
A abordagem deu-se às 9 horas da manhã do dia 23 de Junho de 2002.
O sedutor profissional disse-lhe que gostava de cães e que também tinha um que levava para todo lado, não mencionando propositadamente que se tratava do peluche que abanava a cabeça na chapeleira do seu Toyota Corolla de 75. Ingrid disse-lhe que os animais davam-lhe imenso prazer, confissão que foi quanto bastasse para Tozé se conter quando o animal alçou a perna e lhe mijou para as calças do fato-de-treino da “Naike”. A sueca disse-lhe que tinha um excelente tira nódoas em casa e lá foram eles.
Tozé acordou no outro dia ao lado da sua nova amiga que dormia abraçada ao cão. Vestiu-se apressada e silenciosamente e antes de sair tirou dos bolsos uma mão cheia de feijões frade. Contemplou a mão hesitante e por fim tirou 8 feijões que colocou à cabeceira da cama de Ingrid. – Para os mais arredados nestas artes da sedução, os feijões eram uma espécie de pontuação que dava às suas companheiras de sexo. Para Tozé, o feijão simbolizava a semente, fruto da vida e a sua quota parte de responsabilidade no perpetuar a espécie humana.
No outro dia, ligou ao seu amigo Zezé:
- Atão, amigo, tás bom? Olha, comi a sueca... sim... sim... é como tu dizes. Quanto mais se elogia o cão mais excitada fica. Bebemos umas garrafitas, fiz umas festas no animal e quando dou por mim, a gaja atira-se para cima toda maluca... hein?... quer dizer, bebi tanto que nem me lembro dos pormenores. Só me lembro dela se atirar para cima de mim e o cão a uivar... – Pausa - ... Estou fixe. Quer dizer, estou de ressaca, e tenho uma ligeira dor nas nádegas que não me deixa sentar. Devo ter batido com o cu nalguma coisa.
Passam-se três dias e as dores rectais levam-no ao médico.
- Doutor, tenho tantas dores no rabo que não me consigo sentar. Há 3 dias que durmo de pé. Até a andar, pareço um gajo que tem uma Lagosta presa aos tomates!
Após um breve olhar o médico apresenta o diagnóstico.
- O senhor tem várias escoriações em ambas nádegas.
- Escoriações? Que merda é essa? Não me diga que é doença grave!
- Não. São arranhões. O senhor foi arranhado de tal forma que até sangrou. Já agora, fez algum exame à Próstata recentemente?
- Não. Porquê?
- Hum... nada importante...
Já na rua, ligou para o seu amigo Zezé.
- Atão queres ver que a sueca é uma doida. Durante o sexo, arranhou-me o cu até o meter em sangue! Velhaca!... hã... o quê?... ela usa as unhas cortadas rente?... Tens a certeza?... hum... pois... Ah, não! Não estou assim tão mal. Isto deve ser uma picada de mosquito e o médico exagerou. Sabes como são os médicos.
Despediu-se do amigo, foi para casa, sentou-se à mesa, pegou numa folha de papel, numa caneta e mordeu a língua:
“Cara amiga, Ingrid. Gostei muito de termos feito sexo na outra noite; aliás, até te deixei 8 feijões. Gostaria muito de repetir, mas desta vez, por amor de Deus, põe o cão na rua antes de começarmos!”
Neste momento, no Alentejo, estão cerca de 250 Ovelhas cantando desenfreadamente “A Portuguesa”. A população de Beja queixa-se que não consegue dormir.
“Elas calam-se por volta das Cinco da manhã. Mas ai, começam os Carneiros a cantar a cantiga do Passarinho!”.
Agora sim, vamos ao uivo da fera - Os textos que se seguem são retirados da Agenda secreta de Tozé Escovinha, o único e verdadeiro sedutor da Praia da Rocha,
Ao ser informado que Ingrid, uma sueca fogosa passeava todos os dias de manhã o seu Pastor alemão pela praia, Tozé adicionou-a à sua agenda de futuras conquistas uma vez que esta preenchia todos os requisitos; era loira, estrangeira e não percebia patavina de português; Em resumo, tinham tudo a seu favor para manter durante horas uma conversação agradável.
A abordagem deu-se às 9 horas da manhã do dia 23 de Junho de 2002.
O sedutor profissional disse-lhe que gostava de cães e que também tinha um que levava para todo lado, não mencionando propositadamente que se tratava do peluche que abanava a cabeça na chapeleira do seu Toyota Corolla de 75. Ingrid disse-lhe que os animais davam-lhe imenso prazer, confissão que foi quanto bastasse para Tozé se conter quando o animal alçou a perna e lhe mijou para as calças do fato-de-treino da “Naike”. A sueca disse-lhe que tinha um excelente tira nódoas em casa e lá foram eles.
Tozé acordou no outro dia ao lado da sua nova amiga que dormia abraçada ao cão. Vestiu-se apressada e silenciosamente e antes de sair tirou dos bolsos uma mão cheia de feijões frade. Contemplou a mão hesitante e por fim tirou 8 feijões que colocou à cabeceira da cama de Ingrid. – Para os mais arredados nestas artes da sedução, os feijões eram uma espécie de pontuação que dava às suas companheiras de sexo. Para Tozé, o feijão simbolizava a semente, fruto da vida e a sua quota parte de responsabilidade no perpetuar a espécie humana.
No outro dia, ligou ao seu amigo Zezé:
- Atão, amigo, tás bom? Olha, comi a sueca... sim... sim... é como tu dizes. Quanto mais se elogia o cão mais excitada fica. Bebemos umas garrafitas, fiz umas festas no animal e quando dou por mim, a gaja atira-se para cima toda maluca... hein?... quer dizer, bebi tanto que nem me lembro dos pormenores. Só me lembro dela se atirar para cima de mim e o cão a uivar... – Pausa - ... Estou fixe. Quer dizer, estou de ressaca, e tenho uma ligeira dor nas nádegas que não me deixa sentar. Devo ter batido com o cu nalguma coisa.
Passam-se três dias e as dores rectais levam-no ao médico.
- Doutor, tenho tantas dores no rabo que não me consigo sentar. Há 3 dias que durmo de pé. Até a andar, pareço um gajo que tem uma Lagosta presa aos tomates!
Após um breve olhar o médico apresenta o diagnóstico.
- O senhor tem várias escoriações em ambas nádegas.
- Escoriações? Que merda é essa? Não me diga que é doença grave!
- Não. São arranhões. O senhor foi arranhado de tal forma que até sangrou. Já agora, fez algum exame à Próstata recentemente?
- Não. Porquê?
- Hum... nada importante...
Já na rua, ligou para o seu amigo Zezé.
- Atão queres ver que a sueca é uma doida. Durante o sexo, arranhou-me o cu até o meter em sangue! Velhaca!... hã... o quê?... ela usa as unhas cortadas rente?... Tens a certeza?... hum... pois... Ah, não! Não estou assim tão mal. Isto deve ser uma picada de mosquito e o médico exagerou. Sabes como são os médicos.
Despediu-se do amigo, foi para casa, sentou-se à mesa, pegou numa folha de papel, numa caneta e mordeu a língua:
“Cara amiga, Ingrid. Gostei muito de termos feito sexo na outra noite; aliás, até te deixei 8 feijões. Gostaria muito de repetir, mas desta vez, por amor de Deus, põe o cão na rua antes de começarmos!”