PAIXÕES BUÉ PROÍBIDAS
Guião para mais uma excelente novela da TVI
Hermenstácio Onocleto era um Mágico muito bom. Ao nível dos melhores. Bem, ao nível dos melhores, talvez não, mas antes, razoável. Ou quase. Na verdade, era péssimo e todos os truques lhe saiam mal; principalmente aquele em que tinha de serrar a Assistente ao meio. O publico assobiava-o, ele enervava-se a e partenére perdia a cabeça. Por fim já não conseguia arranjar Assistentes e o Sindicato dos mágicos fechou-lhe as portas, tendo-lhe cancelado também o cartão de sócio que dava descontos de 10% no Minipreço.
Desiludido, mudou de profissão. Tentou servir à mesa num restaurante, mas sempre que agitava os braços para estender a toalha, saltavam-lhe pombas brancas das mangas do casaco; A situação viria a piorar quando surgiram os primeiros coelhos. Hermenstácio não desistiu. Decidiu que tinha que triunfar nesta nova profissão custasse o que custasse; no entanto, teve que desistir 10 minutos depois quando o restaurante já se tinha transformado num antro de fornicação destes Leporídeos roedores.
Caminhando pela noite fria e escura, deu um pontapé numa lata vazia e ouviu um grito. Afinal a lata não era senão a cabeça de Paola, uma linda rapariga que vivia angustiada por ter perdido todos os dentes na consulta da Caixa quando o Dentista de serviço se enganou e retirou-lhe os dentes em vez do aparelho.
Os dois encontraram o amor nos braços um do outro, pelo menos até o agente da P.S.P. os ter avisado que as Paixões eram proibidas naquele local (Cá está o nome da Novela!).
O resto fica à consideração do José Eduardo Moniz, mas acho que o guião é consistente. Prevejo um final clitórimax caótico (o meu preferido). Hermenstácio perde um braço ao meter uma moto-serra às costas, esquecendo-se de a desligar e Paola, desesperada, atira-se para cima dos carris do comboio para ser despedaçada. Mas a Composição só passará na linha no dia seguinte; Por isso, ela levanta-se, farta de esperar e vai para casa onde encontra Onocleto já com uma prótese de loiça. Os dois abraçam-se – ou tentam, porque a mão de barro da prótese enfia-se debaixo da camisa de Paola e prende-se ao soutien - Os tambores rufam que nem doidos perante o final feliz e um espectador emocionado cai do balcão para a platéia partindo o pescoço.
Hermenstácio Onocleto era um Mágico muito bom. Ao nível dos melhores. Bem, ao nível dos melhores, talvez não, mas antes, razoável. Ou quase. Na verdade, era péssimo e todos os truques lhe saiam mal; principalmente aquele em que tinha de serrar a Assistente ao meio. O publico assobiava-o, ele enervava-se a e partenére perdia a cabeça. Por fim já não conseguia arranjar Assistentes e o Sindicato dos mágicos fechou-lhe as portas, tendo-lhe cancelado também o cartão de sócio que dava descontos de 10% no Minipreço.
Desiludido, mudou de profissão. Tentou servir à mesa num restaurante, mas sempre que agitava os braços para estender a toalha, saltavam-lhe pombas brancas das mangas do casaco; A situação viria a piorar quando surgiram os primeiros coelhos. Hermenstácio não desistiu. Decidiu que tinha que triunfar nesta nova profissão custasse o que custasse; no entanto, teve que desistir 10 minutos depois quando o restaurante já se tinha transformado num antro de fornicação destes Leporídeos roedores.
Caminhando pela noite fria e escura, deu um pontapé numa lata vazia e ouviu um grito. Afinal a lata não era senão a cabeça de Paola, uma linda rapariga que vivia angustiada por ter perdido todos os dentes na consulta da Caixa quando o Dentista de serviço se enganou e retirou-lhe os dentes em vez do aparelho.
Os dois encontraram o amor nos braços um do outro, pelo menos até o agente da P.S.P. os ter avisado que as Paixões eram proibidas naquele local (Cá está o nome da Novela!).
O resto fica à consideração do José Eduardo Moniz, mas acho que o guião é consistente. Prevejo um final clitórimax caótico (o meu preferido). Hermenstácio perde um braço ao meter uma moto-serra às costas, esquecendo-se de a desligar e Paola, desesperada, atira-se para cima dos carris do comboio para ser despedaçada. Mas a Composição só passará na linha no dia seguinte; Por isso, ela levanta-se, farta de esperar e vai para casa onde encontra Onocleto já com uma prótese de loiça. Os dois abraçam-se – ou tentam, porque a mão de barro da prótese enfia-se debaixo da camisa de Paola e prende-se ao soutien - Os tambores rufam que nem doidos perante o final feliz e um espectador emocionado cai do balcão para a platéia partindo o pescoço.